Carvalhal: "Pressionadas estão as pessoas sem dinheiro para comer ou pagar rendas"
Declarações de Carlos Carvalhal, treinador do Braga, na antevisão ao duelo com o V. Guimarães, agendado para as 18h45 de quinta-feira e a contar para os quartos de final da Taça da Liga
Corpo do artigo
Palavra desforra entrou na mente esta semana? "Apenas temos o sentimento de ganhar os jogos e a vontade de vencer sempre. Estamos a crescer, a evoluir, estamos mais maduros, este é um excelente jogo para mostrarmos que estamos mais maduros e consistentes.
Mas há uma pressão mais forte neste jogo? "Pressionadas estão as pessoas sem dinheiro para comer ou para pagar as suas rendas. Ou pressionado está quem está na guerra da Ucrânia. A pressão de estar a representar o Braga num jogo que pode catapultar a equipa para uma Final-Four tem de ser uma pressão positiva. O passado não vai entrar na Pedreira, vai ser um bom jogo.
Roberto Fernández entra nas contas? "Ainda está em dúvida, sofreu uma entorse com o Bodo, não recuperou. Treinou e no primeiro minuto do treino levou uma pancada de um colega e teve de sair."
Os ajustes na frente podem voltar a acontecer? "Analiso cada semana de trabalho e quem temos à nossa disposição, e também pensando em ter alternativas no banco para agitar o jogo. Não inventei nada, se fosse o inventor do futebol...Já vi o City sem ponta-de-lança e o Sporting sem avançados variadíssimas vezes. Não é novidade, foi uma circunstância normal. Temos um avançado como o Ouazzani que mexe com o jogo, se fosse entrar de início não iria jogar 90 minutos. Como só temos dois avançados, fazemos a gestão que vamos entendendo melhor e assim continuaremos a fazer. Cada jogo tem a sua história, não queremos é perder a nossa forma de jogar. Quanto a alternativa de jogar com três avançados móveis ou três médios é algo que está sempre presente, nunca vai interferir na nossa forma de jogar."