O treinador do emblema minhoto começa na próxima semana a avaliar os jogadores do Braga no campo
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Fechado o dossiê Gaitán, sexto reforço para 2020/21, o Braga aponta agora para uma nova fase de reestruturação do plantel, em que Carlos Carvalhal vai tomar uma série de opções para definir em rigor o número de jogadores com que vai trabalhar na nova temporada.
O eixo da defesa é o caso mais delicado
Há posições com excesso de candidatos e o treinador vai observar os jogadores em contexto de treino para limpar as gorduras. Quatro saídas é o número que o clube está a considerar, isto sem contar com o caso de Paulinho, que é diferente por se tratar de uma venda.
O eixo da defesa é, muito provavelmente, o caso mais delicado. Carlos Carvalhal tem seis opções (Rolando, Bruno Viana, Bruno Wilson, Tormena, Raul Silva e David Carmo) e quer prescindir de um ou dois elementos. David Carmo, Tormena e Rolando estão seguros, pelo que os restantes três terão de convencer o treinador, apologista de centrais com capacidade de passe e condução de bola. Também se sabe que o clube veria com bons olhos uma transferência de Bruno Viana, o que resolveria parte do problema das dispensas nesta zona do terreno.
Ainda na defesa, se na esquerda Sequeira e Francisco Moura são as opções, no lado direito há três candidatos para duas vagas. Carvalhal olha para Esgaio como uma peça essencial, pelo que Fabiano e Zé Carlos, este contratado ao Leixões, irão ser avaliados; o que sair terá a equipa B como destino, se bem que numa lógica de acompanhamento frequente e de possível chamada em qualquer altura da época.
o Braga está recetivo a vender Bruno Viana, o que resolveria parte dos excessos no eixo defensivo
Na frente de ataque é nas alas que o treinador vai dedicar boa parte da atenção nas próximas semanas. Nesta altura, e depois das contratações de Iuri Medeiros e Nico Gaitán, há seis extremos no plantel, visto que Murilo está de regresso ao Minho após empréstimo aos espanhóis do Gijón.
O cenário mais provável aponta para a descida de Sanca às equipas inferiores, até pela necessidade de jogar com frequência para evoluir mais depressa, situação que dificilmente encontraria no plantel principal. No entanto, Carvalhal só quer decidir depois de ver os atletas em treino.