Carvalhal, o formato da Taça da Liga e o boicote das claques: "Confunde-se futebol com negócio"
Declarações de Carlos Carvalhal, treinador do Braga, na antevisão ao duelo com o V. Guimarães, agendado para as 18h45 de quinta-feira e a contar para os quartos de final da Taça da Liga
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Expectativas perante novo embate com o Vitória: "A expectativa é estar na final-four da Taça da Liga. Para que isso aconteça temos de vencer uma equipa que não perde há seis jogos, bem organizada. Reina a confiança mas também o respeito pelo adversário, mas acreditando que vamos conseguir levar de vencido este difícil oponente."
Como as memórias da derrota em casa motivam a equipa agora? "Foi há pouco mais de um mês, mas talvez já com dez jogos de intervalo pela densidade competitiva. Os jogos são o maior barómetro de análise e observação sobre o estado da equipa. Esse jogo vai servir-nos, bem como ao treinador do Vitória para retirar as devidas ilações. Nós temos mais a retirar sob o ponto de vista de fazer melhor as coisas, temos de colmatar o que fizemos menos bem, e explorar o que temos de explorar."
Como olha para este formato? "Eu gostaria que estivessem mais equipas envolvidas, era mais justo, principalmente porque este formato não privilegiou as equipas com menor densidade competitiva. Quem não vai às competições joga pouco em Portugal, era uma boa oportunidade para os miúdos da formação de diversos clubes se pudessem mostrar."
Boicote dos adeptos: "Temos de respeitar todas as manifestações dos adeptos, podem ser legítimas. Eu gostaria de ter todos os adeptos no estádio mas é fundamental respeitar toda a gente. Devemos sempre trabalhar para os adeptos, confunde-se muito o futebol com negócio e isto não pode perder a essência de ser um jogo das pessoas e do povo."