Equipa bracarense não vai abrandar até ao dia 8 de novembro e terá sempre jogos a meio da semana para a Liga Europa, alguns deles fora de casa. Leicester, Benfica e Vitória são alguns dos adversários.
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O Braga vai entrar no primeiro ciclo complicado de jogos da época, tanto em termos de densidade do calendário como pelo grau de dificuldade dos adversários.
Carlos Carvalhal já deixou alguns avisos para o que está à porta, porque a acumulação de jogos num curto espaço de tempo vai exigir muito dos jogadores ao nível físico e mental, da mesma forma que deixará espaço suficiente para uma utilização alargada do plantel.
Até ao dia 8 de novembro, ou seja, num intervalo de três semanas, a equipa bracarense vai disputar sete jogos, com espaços muitos curtos de recuperação, como se pode ver no quadro ao lado.
O ponto de partida dá-se com o jogo frente ao Nacional, no próximo sábado, em casa, e depois o preenchimento da agenda competitiva deve-se à entrada do Braga na Liga Europa, com o primeiro embate marcado já para a próxima semana, com a receção ao AEK de Atenas. Daí até ao dia 8 de novembro haverá sempre jogos a meio da semana a contar para o Grupo G, alguns deles fora de casa, como as deslocações à Ucrânia (Zorya) e Inglaterra (Leicester), o que implica maior desgaste e um tempo de recuperação ainda mais curto. Como sempre sucede nestes casos, não haverá tempo para treinar, apenas para recuperar fisicamente os jogadores.
Este minicalendário vai ter momentos mais sensíveis, com um intervalo de três dias entre os jogos com o AEK e o Vitória, por exemplo, e também na última semana, com três duelos marcados para os dias 2, 5 e 8 de novembro. Aliás, neste último período o nível de dificuldade promete ser bem elevado. Depois de o Braga defrontar em casa o Famalicão, na sexta jornada do campeonato, viaja até Inglaterra para jogar com o Leicester 72 horas depois, tendo ainda o mesmo período de descanso até atuar na Luz, com o Benfica. Só depois da sétima jornada do campeonato é que o plantel poderá descansar.
Esta densidade de jogos vai exigir um planeamento detalhado por parte da equipa técnica do Braga, que terá de focar a atenção em questões físicas mas também na preparação dos jogos no que diz respeito à análise dos adversários. Por opção, Carlos Carvalhal não tem um plantel muito extenso, de maneira a ficar com espaço para o lançamento de jovens da formação, pelo que esta acumulação de jogos vai propiciar certamente a rotatividade do plantel, dando minutos de utilização a elementos que até esta altura têm estado na sombra do onze mais rotinado.