Carvalhal, um "título especial" e não só: "Se jogarmos contra uma equipa de esquimós..."
Treinador do Braga fala de um sentimento especial ao estar presente na final da Taça de Portugal em representação do clube da sua cidade. Jogo com o Benfica marcado para as 20h30 de domingo.
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Sabor da Taça de Portugal: "Nasci na rua de S. Vicente, a minha infância foi passada a 400 metros deste estádio [Pedreira] e comecei a jogar na formação do Braga aos 11 anos. Fui internacional por Portugal quando jogava no Braga, ou seja, por tudo isto este será sempre um título especial para mim. Ganhar pelo clube da minha cidade terá sempre um sabor especial; sou de Braga e nenhum titulo terá o sabor deste. Sinto que a vontade dos jogadores não é menor do que a minha".
Conhecimento do adversário: "Se jogarmos contra uma equipa de esquimós, do Polo Norte, conseguiremos ir ao pormenor e saber como eles jogam. Hoje em dia a informação é vasta".
Treino de penáltis: "Quem prepara uma Taça de Portugal, tem de preparar naturalmente os penáltis. Treinámos sempre esse detalhe".
Sobre o árbitro Nuno Almeida: "Perdi o hábito em Inglaterra de saber quem é o árbitro; lá muitas vezes só sabemos quem é quando o vemos no túnel. Não é algo relevante e nem causa preocupação. A confiança na arbitragem portuguesa é total. O que sinto é que as análises em relação aos árbitros mudaram muito. Há um escrutínio severo, em que a primeira análise que se faz ao jogo não é tática nem técnica, mas sim ao trabalho do árbitro. É uma pressão tremenda para os árbitros. A arbitragem portuguesa melhorou imenso e a competência subiu muito. Os erros diminuíram com a intervenção do VAR. Na generalidade, as atuações dos árbitros foram boas esta época. Não queria estar a falar muito de Nuno Almeida, porque pode soar a graxa. Que faça um bom trabalho".