Carvalhal fala de "perturbação" e da lesão de Paulinho: "Não sei se não jogou até ao limite"
Declarações de Carlos Carvalhal, treinador do Braga, após a vitória por 2-1 sobre o Marítimo.
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Análise ao jogo: "Foi um jogo difícil. Entrámos mal no jogo, o Marítimo podia ter feito logo golo, mas depois compusemos, estabilizámos, fomos à procura do golo. Acabámos por fazer um e na segunda parte mantivemos a tónica. Na tentativa de chegar ao segundo golo, de forma mais serena. Conseguimos o segundo e depois o Marítimo reagiu bem, fez o 2-1 e aí tivemos de cerrar fileiras. Tivemos que nos ajustar outra vez para tentar fechar os caminhos da baliza contra um adversário valoroso e difícil."
Ausência de Paulinho: "O Paulinho lesionou-se com o Sporting. Não queria entrar por aqui, mas não sei se não tem a ver também com alguma perturbação que possa causar no jogador. São notícias constantes que saem, quando toda a gente sabe que nada vai acontecer. Saem todos os dias. Não sei se o Paulinho não jogou até ao limite contra o Sporting, sob pena de depois ser acusado de não jogar bem, porque ia sair [por estar a ser associado ao Sporting]. Não desejo a ninguém a tentativa de instabilidade sobre os jogadores do Braga. Foi o Paulinho, depois o Iuri... mais um problema a juntar aos muitos que temos. Mas a resposta tem sido esta. Mais três pontos e no final vamos ver o que acontece no mercado. Estamos a viver uma situação que não é boa para ninguém. O que está fora do futebol eu não quero saber, mas quando perturba o meu trabalho, eu tenho de falar."
Plantel afetado pela covid-19: "Isto parece um mar de rosas, mas as pessoas não imaginam as dificuldades que temos tido. Perdemos cinco jogadores, derivado da covid-19. O Raúl não estava a jogar e agora teve de fazer dois jogos seguidos. Começou a sentir problemas de cansaço e foi substituído pelo David Carmo, que também vem de recuperar da covid-19. O Bruno Viana treinou pouco e teve de jogar. No final não aguentava mais e saiu. O Rolando não tem jogado... Este campeonato vai ser um pouco atípico. As equipas podem estar muito bem posicionadas e, de repente, acontecer o que nos acontecer e ter 5 ou 6 jogadores indisponíveis, sem ter um plantel suficiente para colmatar as ausências."