Treinador espanhol foi esta segunda-feira apresentado
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Como doente pelo futebol, assim o chamaram alguns amigos, de que forma foi doente por iniciar este projeto? "Aconteceu tudo muito rápido, viemos cá alguns dias depois de assinar. Foram dias muito intensos, um período de tempo muito breve, gerindo o tempo com a família, com as férias e com o projeto. Estamos tranquilos, fizemos um trabalho prévio para iniciar esta semana os treinos que vão funcionar como queremos."
Promete ser mais ofensivo ou assenta o jogo em mais cuidados defensivos? "Sou uma pessoa que dá máxima importância ao que se faz no dia a dia. A força de qualquer projeto está no processo e na construção com pessoas que sabemos que vão dar o máximo. Cabe-me essa responsabilidade de exigir isso de todos. Quanto a rasgos futebolísticos, temos essa obsessão de encontrar o melhor e sacar o máximo rendimento de cada um. Não nos limitaremos a uma parte do jogo, a importância está em todos os detalhes."
Esteve para sair para os Países Baixos, o que não aconteceu, ficando mais três anos no City? O que mudou para aceitar o desafio do Braga? "É verdade que existiu essa opção que não frutificou por diferentes circunstâncias. Por outro lado, foram mais três anos de experiência ao lado do melhor treinador da história. Foi o somatório de pequenas experiências e aprendizagens. Sou um treinador mais maduro com o que vivi. Tive a sorte de estar rodeado de gente, humanamente, de nível top. Todos acrescentaram coisas ao Carlos Vicens que se apresenta aqui hoje."
Já teve contacto com os atletas? "Vi alguns jogadores que passaram pelas instalações, a maioria só por conversação telefónica, porque estavam de férias. Estou consciente do nível do plantel, vi-os jogar em alguns jogos, desde que comecei a abordar este novo desafio. Estou tranquilo e com vontade de começar a trabalhar com eles diariamente. A pessoa por detrás do jogador é fundamental."
O que mais o impressionou até aqui? "As instalações e infraestruturas são de nível máximo. Qualquer um fica impressionado, mas o que mais me impactou foi ver a receção de todas as pessoas que vão trabalhar comigo."
Sente que com estas condições e a academia ao dispor, tem as melhores ferramentas para puxar pelos jovens de Braga? "No Manchester City trabalhei na academia e vi muitos desses jogadores florescerem até à primeira equipa. Temos de aproveitar isso aqui também. Esta academia é de topo em Portugal, é impossível pensar no futuro deste clube sem ter em conta a quantidade de recursos que uma academia deste gabarito pode oferecer à equipa. Vamos dar oportunidades aos jovens, mas com um nível de exigência altíssimo, ao qual vão ter de se adaptar. Queremos contar com eles, temos muitos recursos."