Carlos Vicens critica exibição da equipa e diz-se com força para continuar no Braga
Declarações à Sport TV de Carlos Vicens, treinador do Braga, após a derrota por 1-0 na receção ao Nacional, este domingo, a contar para a sétima jornada da I Liga
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Depois de uma exibição boa para a Liga Europa como se baixa tanto o nível? "Uma deceção de sair do jogo, como já aconteceu noutros jogos. Procurámos, mas não conseguimos. A verdade é que o jogo grande da semana passada foi assim e o jogo contra o Feyenoord também. Mas tem que ser parte da nossa identidade ser uma equipa difícil de competir contra. Saímos com falta de ambição e luta que é o básico do futebol. Quando há bola, queres ganhar e tentas ganhar. Sabíamos que o Nacional ia ser difícil, tem todo o mérito de vir aqui e ganhar. Mas o Braga tem de oferecer uma versão diferente. Não pode ser o rival a aproveitar erros que temos para fazer mossa. Temos de fazer melhor, sem desculpas. Sabemos do calendário que vamos ter desde a pré-época, sabíamos que os jogos iam ser difíceis. O calendário é este, temos de saber competir em todos os jogos. E hoje não foi assim."
Tirou João Moutinho e Zalazar ao intervalo. Faltou-lhes energia? Ambição? "Talvez uma combinação de ambos, não sei. Precisávamos de um nível de exigência física no meio-campo, de chegar aos sítios mais rápido, e isso estava a falhar. O jogo tornou-se mais direto do que gostaríamos. Precisávamos de ser uma equipa mais agressiva, com mais pernas, e pos isso mudámos."
Braga não estava cinco jogos sem ganhar há mais de cinco anos. É demasiado pesado? "Não. Estamos dececionados, é claro, não queremos ter estes resultados. O número de jogadores que temos todas as semanas não é muito alto, mas não quero usar issso como desculpa. A quantidade não é tão grande, mas a carga competitiva do Braga nestes jogos tem de ser diferente. E se o nível de energia não é o que temos, há que mudar isso na segunda parte, como fizemos contra o Feyenoord. Tivemos de tirar gente do banco para insistir no que quríamos fazer. Mas não podemos sair disso e oferecer esta versão agora. Temos de trabalhar."
Ouviu críticas, houve lenços brancos. Tem a força para continuar a conduzir o barco? "Sim. O nosso trabalho está no processo e há altos e baixos. Os resultados chegarão. Confiamos no projeto, sentimos que temos as armas com esta equipa para melhorar. Levantar a cabeça, focar no trabalho e amanhã e melhorar a cada dia."