Aparecimento de Gelson Martins e Matheus Pereira, além do posicionamento de João Mário na ala, empurram o 36 para fora das primeiras opções de Jesus
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A baixa utilização de Carlos Mané nos últimos tempos, tido como descartável pelo treinador Jorge Jesus, faz com que a SAD do Sporting mostre abertura para negociar o jovem produto da formação na janela de mercado de janeiro, como meio para a revalorização do atleta - que deseja jogar mais - e para a obtenção de um encaixe necessário desde que os leões falharam os milhões de euros que uma qualificação para a fase de grupos da Champions viabilizaria. Mané está disponível para sair em janeiro à procura de mais minutos de jogo e, apesar de ter sido recusada uma proposta do Mónaco no passado defeso, O JOGO sabe que, desta vez, os leões não se vão opor, seja numa venda em definitivo ou num empréstimo com opção de compra.
No final de julho, Mané prorrogou o vínculo com o clube até 2020 e aumentou a cláusula de rescisão de 45 para 60 milhões de euros. No entanto, as perspetivas de então não se verificaram e o extremo foi perdendo espaço, a ponto de só entrar nas contas de Jesus quando até aqui foi necessário dar descanso aos habituais titulares - jogos para a Taça de Portugal e Liga Europa.
A época arrancou com Ruiz e Carrillo nos flancos, ficando Mané como alternativa, mas este perdeu o estatuto cedo. Gelson Martins começou a ganhar-lhe terreno e ultrapassou-o nas opções do técnico. Seguiu-se o afastamento de Carrillo, que até poderia relançar o internacional sub-21 luso, não fosse a promoção - e boa resposta - de Matheus Pereira. A recente reformulação do meio-campo tapou ainda mais Mané: William recuperou o lugar, empurrando João Mário para o flanco destro.