Treinador do Braga abordou a reformulação do plantel em janeiro e explicou porque não conta com Chiquinho, Raul Silva e Piazon
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Jogo com o Famalicão: "É uma equipa que tem competência coletiva e individual. Não está numa posição boa, mas tem bons jogadores, tendo mudado recentemente de treinador. Mas o mais importante é aquilo que a nossa equipa pode fazer. Depois de um bom jogo em Arouca e de uma boa semana de trabalho, a equipa está viva, confiante e pronta para discutir os três pontos desde o primeiro minuto."
Dificuldades criadas pela covid-19: "A nossa postura é a de não lamentar ausências, nem arranjar desculpas, mas sim de encontrar soluções. A anormalidade passa a ser uma normalidade. No último jogo também tínhamos ausências, avançaram outros jogadores e continuámos a ser competitivos. Com jogos cancelados e equipas desfalcadas, estamos dentro deste novo mundo e a viver as mesmas dificuldades dos adversários."
Saídas de Raul Silva, Chiquinho e Piazon: "O Raul Silva está em final de contrato e tem o desejo de ir para outras paragens; ele merece. O Chiquinho é uma clara situação que não tem nada a ver com ele, nem com a sua qualidade, mas sim com a adaptação ao clube. Falámos com ele e entendemos que devia procurar outro caminho. Todos nós esperávamos mais do Chiquinho. Houve também alguma animosidade dos adeptos por ser jogador emprestado e tudo isso contribuiu para que não se adaptasse a uma nova realidade. Assumimos também a responsabilidade de não lhe ter dado muitas oportunidades. Em relação ao Piazon, ele vai perder espaço nesta fase da época e fomos sinceros com ele. É um excelente jogador."
Precipitação em algumas contratações: "Não houve. O Tiago Esgaio foi contratado para complementar o irmão, mas quando o Ricardo saiu o casamento entre os laterais não dava. Quando veio o Yan Couto as circunstâncias mudaram. Fez mais sentido apostar no Fabiano."