O treinador varzinista, que vai regressar à terra natal e reencontrar o clube onde se iniciou no futebol, deixou um apelo para que este caso seja resolvido em defesa da verdade desportiva na II Liga
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Na projeção do jogo com o Gil Vicente, Nuno Capucho, treinador do Varzim, defendeu que os gilistas já não deveriam estar em competição depois de lhes ter sido confirmada a subida administrativa no desfecho do "caso Mateus". "O Gil Vicente perdeu o direito de participar na I Liga através de uma decisão de secretaria e agora, por direito próprio, voltou a ganhar pela mesma via. Independentemente de estar em causa a verdade desportiva em campo, desde que foi conhecida a decisão o Gil Vicente não ganhou mais nenhum jogo, e penso que não deveria participar nos restantes encontros desta época na II Liga", defendeu o técnico, que é natural de Barcelos e até se formou como jogador no Gil Vicente, deixando um apelo aos "responsáveis pela organização" dos quadros competitivos para que "reflitam e resolvam este problema".
Sobre o atual momento da equipa, e com a certeza de que viu "muitas coisas positivas" no empate caseiro com o Leixões, Capucho reconhece que "a classificação pesa no rendimento" coletivo. "Muitas vezes há pequenas situações nos jogos em que decidimos mal porque estamos ansiosos. Os adeptos são exigentes e não temos conseguido corresponder com vitórias ao apoio deles, mas é a realidade e temos de saber lidar com ela, não arranjando desculpas e lutando no limite em todos os duelos", sublinhou o treinador, prevendo que o Gil "assuma o jogo como gosta". "Temos de ser uma equipa agressiva, compacta e com ambição para conseguirmos os três pontos".