Presidente em exercício apresentou esta quinta-feira a sua recandidatura, considerando a de Pedro Proença fora de tempo e que "fazia mais sentido há nove meses, quando a Liga estava falida e dividida".
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Luís Duque apresentou esta quinta-feira a sua recandidatura à presidência da Liga Portuguesa de Futebol Profissional,cujas eleições estão marcadas para a próxima terça-feira, respondendo, como fez questão de sublinhar, "ao repto dos clubes na Assembleia Geral e à moção de confiança". O dirigente referiu aos jornalistas ter recolhido assinaturas de uma dezena de clubes, cinco da I Liga (Benfica, Belenenses, Boavista, Tondela e Braga) e outros tantos da II Liga (Mafra, Oriental, Farense, Aves e Famalicão), para "espelhar que as competições têm que ser mais fortes".
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Depois, instado a comentar a candidatura de Pedro Peroença, que também foi apresentada na manhã desta quinta-feira, em Coimbra, Luís Duque afirmou: "É uma candidatura atrasada. Fazia mais sentido que tivesse surgido há nove meses, quando a Liga estava falida e dividida. Neste momento, está estabilizada e credibilizada. O discurso dessa candidatiura é muito centrado na pessoa do candidato. Temos que fazer mais um discurso do coletivo. De resto, é completamente preocupante e estranhei o envolvimento de entidades terceiras na decisão de avançar, quando o futuro da Liga diz respeito aos clubes. Não me passaria pela cabeça envolver a APAF, a Associação de Treinadores ou o Sindicato dos Jogadores".
Luís Duque apresentou listas para todos os órgãos sociais, mantendo-se José Mendes como presidente da Assembleia Geral e Carlos Carvalho como presidente do Conselho Fiscal, Para o novo órgão de administração da justiça, o Conselho Jurisdicional, "será presidido por um jurista da Universidade de Coimbra", Ricardo Guedes da Costa, que já fazia parte dos órgãos sociais da Liga.