Depois de ter feito carreira como árbitro, Pedro Proença quer vencer no futebol como gestor, a profissão que acompanhou o percurso nos relvados. Candidatura à presidência da Liga foi apresentada, esta quinta-feira, em Coimbra.
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O ex-árbitro internacional Pedro Proença apresentou-se, esta quinta-feira, como candidato à presidência da Liga. Na conferência de imprensa em que apresentou o projeto, em Coimbra, não mencionou o nome de clube algum - nem sequer os dos que subscrevem a lista a ser entregue, hoje, na sede da Liga, no Porto -, porque quer ser o presidente de "todos". "Não tenho a perspetiva de que os projetos devam nascer, necessariamente, de uma política de terra queimada", declarou, e por isso abdicou de apresentar lista à Mesa da Assembleia Geral e ao Conselho Fiscal. "Estes são dois órgãos cuja constituição foi construída com base num bom trabalho de entendimento entre os clubes, em 2014, o qual deve ser enaltecido e preservado", explicou: "Do mesmo modo, para o novo órgão nascido da revisão dos estatutos, o Conselho Jurisdicional, apresento como candidato a presidente o dr. Américo Esteves, a mesma pessoa que presidia à anterior Comissão Arbitral".
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Num discurso que privilegiou o "plano estratégico de ação" e determinação de "criar valor" para o negócio do futebol, o gestor que apresenta a "credibilidade" como principal trunfo para atrair investidores fintou as críticas do Benfica, que apoia a recandidatura de Luís Duque. "Tentei falar com toda a gente", garantiu: "Falei com todos os clubes que me quiseram ouvir".
"Acredito nas minhas ideias e no património de credibilidade e independência que fui construindo ao longo da minha carreira", afirmou Proença.