Segunda intervenção ao mesmo joelho colocou Ricardo Ferreira numa situação muito delicada. O ex-bracarense Rui Fonte, atualmente ao serviço do Fulham, enfrentou um calvário semelhante.
Corpo do artigo
O desaparecimento de Ricardo Ferreira poderá durar quase um ano. Incontestável no centro da defesa do Braga, o número 24 lesionou-se com gravidade no joelho direito a 3 de janeiro, na 16.ª jornada da I Liga, na deslocação dos minhotos ao Bessa [vitória por 3-1 sobre o Boavista], e só voltará a pisar os relvados em dezembro, isto na melhor das hipóteses, pois o quadro clínico é delicado. Operado pela segunda vez ao mesmo joelho, o internacional português recupera de forma lenta e o departamento médico está a fazer tudo para protegê-lo de eventuais recaídas. Pela mesma experiência passou, por exemplo, Rui Fonte (Fulham): entre 2012 e 2014, quando representava o Benfica, sofreu duas roturas de ligamentos no mesmo joelho e o restabelecimento foi total, como demonstraria mais tarde, ao serviço do Braga.
Alertado para a morosa recuperação de Ricardo, o técnico Abel Ferreira não prescindiu, entretanto, de nenhum dos centrais que tinha à disposição na última ronda do campeonato, em 2017/18, no planeamento para a nova época. Bruno Viana, Raúl Silva, Rosic e Lukic, este contratado no mercado de inverno precisamente para compensar a baixa prolongada de Ricardo Ferreira, serão repetentes no grupo, podendo este ser reforçado ainda com Lucas Cunha. O defesa da equipa B está convocado para a pré-época, estando há muito no radar de Abel para resolver uma situação de urgência. O internacional brasileiro sub-20 não será, porém, primeira alternativa se Raúl Silva ou Bruno Viana forem vendidos.