Gonçalo Cardoso, central do Boavista, responde ao rótulo de "caceteiros" com a convicção de que ninguém joga para magoar.
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Jorge Simão lamentava os efeitos de um rótulo que entendia estar colado ao Boavista. Gonçalo garante em entrevista ao jornal O JOGO que a equipa se abstrai disso e mantém-se fiel a uma identidade que o jogador já admirava.
Jorge Simão revoltou-se com o rótulo de caceteiros que diz ter sido colado à equipa. O que pensam disso?
-Isso são coisas que vêm de fora e com pouco sentido. Somos uma equipa agressiva, mas sempre com consciência dos limites. Lutamos sempre para ganhar a bola e não com a intenção de aleijar o adversário. Passa-nos ao lado, mantemo-nos uma equipa com personalidade.
Mas acha que houve expulsões injustas?
-Não digo que sejam injustas, não sou árbitro para julgar, mas talvez tenhamos sido muito amarelados, não sei se será pelo rótulo. Espero que não. Mas isso tem de passar ao lado. Temos é de nos sentir frustrados connosco, temos de procurar maneira de as coisas correrem bem e não arranjar desculpas.
Nasceu no decorrer da época em que o Boavista se sagrou campeão. Antes de chegar aqui, como via o clube?
-Durante a minha adolescência houve uma fase em que o Boavista não esteve na I Liga, mas sempre liguei o Boavista a um clube com história e com títulos, é um grande clube. Quando soube que podia vir para cá, nem hesitei. Com respeito pelo Penafiel, mudei para um clube com uma dimensão bastante superior, habituado a ganhar e a grandes títulos, disputando todos os jogos para ganhar.
Alguma coisa em especial o impressionou quando aqui chegou?
-A sala de troféus, por exemplo.
Que sonhos gostava de atingir na carreira?
-Não sou muito de pensar nisso, mas todos gostavam de jogar na Seleção Nacional e na Liga dos Campeões.
Não perca a restante entrevista a Gonçalo Cardoso aqui:
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