Não faltam interessados em comprar o extremo brasileiro, que tem uma cláusula de 40 milhões de euros e a SAD garante que não sai por menos de metade do valor.
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Apontado como o ativo mais valioso do Portimonense, o extremo Bruno Tabata deve mesmo mudar de ares, durante este "defeso", na sequência das propostas que a SAD tem em mãos, e, também, face à "promessa" que lhe foi feita no último mercado de janeiro, no sentido de o libertar - Theodoro Fonseca e Rodiney Sampaio acharam por bem conservar o brasileiro no plantel, apesar de ser muito cobiçado, sobretudo porque a equipa atravessava já nessa altura uma fase menos boa e importava conquistar pontos e subir na tabela.
São muitos os clubes interessados no extremo brasileiro, desde alemães e franceses a outros do Médio Oriente e até do Japão. Por cá, há cerca de um ano, foi associado aos três grandes, mas agora, sabe O JOGO, tem sido o Sporting o que mais "perguntas" fez Tabata, internacional canarinho nos sub-23, tem contrato até 2023 e uma cláusula de rescisão de 40 milhões de euros, um valor que nesta altura tão complicada na vida financeira dos clubes, será complicado alguém pagar. No entanto, por menos de metade, garantiram a O JOGO, nunca sairá de Portimão.
Tabata tem 23 anos e quatro épocas de Portimonense. Chegou muito jovem, depois de alguma polémica com o Atlético Mineiro, o seu clube no Brasil, que não o queria deixar sair a custo zero, e o caso foi mesmo parar à justiça desportiva. Nos algarvios, todavia, foi sempre a somar, tendo rapidamente conquistado a titularidade, com Vítor Oliveira, que o lançou na alta roda, depois de a equipa ter subido à I Liga. O jovem nunca perdeu este estatuto, e, na última temporada, revelou-se fundamental para o bom final de época do conjunto de Paulo Sérgio, tendo sido algumas vezes considerado o "melhor em campo".
Tecnicista puro, veloz e forte no um para um, com um drible por norma "estonteante", Tabata faz muitas assistências e tem nove golos em mais de 100 jogos pelos alvinegros.