Há oito treinadores portugueses nos 16 avos de final da Liga Europa e Bruno Lage destaca a qualidade do trabalho que é feito pelos compatriotas e colegas de profissão.
Corpo do artigo
Trabalho das equipas e dos treinadores portugueses na Europa: "Além das quatro equipas [Benfica, FC Porto, Sporting e Braga], também referir que são oito treinadores portugueses no total [Bruno Lage, Sérgio Conceição, Silas, Sá Pinto, Paulo Fonseca, Nuno Espírito Santo, Luís Castro e Pedro Martins]. Nós, portugueses, temos tido essa capacidade de poder triunfar em qualquer equipa, em qualquer parte do Mundo. Fico satisfeito de ver alguém triunfar no estrangeiro. As portas podem abrir-se, há um exemplo recente, a saída do Marco Silva do Everton e o interesse noutro treinador português [Vítor Pereira]. O que marca a grande diferença é o profissionalismo. O que pode mudar em termos de campeonato pode ser o calendário. As equipas que jogam à quinta passam a jogar à segunda-feira, isso cabe a quem de direito decidir".
O que muda com a renovação de contrato: "Não mudou nada, eu já vos disse há algum tempo, foi uma situação planeada, da minha parte era só saber o dia e o local para assinar o papel. E isso aconteceu ontem [quinta-feira], não mudou nada".
Nuances táticas no Benfica: "Em que momento é que vê que recuámos do 4-4-2 para o 4-3-3? (...) É a dinâmica dos jogadores. Neste momento, está lá o Chiquinho. Quando baixa é um terceiro médio, quando sobe é um segundo avançado. Podemos ter um primeiro avançado a jogar lado a lado e quando baixa joga entre linhas. Tenho dito isso, importa é ser dinâmico. Temos uma ideia de posicionamento e tentamos convencer os jogadores de que este posicionamento os pode beneficiar e, a partir daí, criarem a própria dinâmica mediante as suas características. A grande diferença é o Chiquinho criar as suas próprias dinâmicas".