Treinador do Benfica fez a antevisão do embate do Benfica frente ao Zenit.
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Jogo com carga emocional devido ao falecimento de Rogério Pippi? "Eles são muito jovens e não sei se têm conhecimento disso, mas perde-se uma referência, a nível nacional e principalmente do Benfica, daquele Benfica que nos trabalhamos todos os dias arduamente para voltar a ser. Além do registo em termos nacionais, ter também um registo muito bom a nível internacional. Olhar para o passado, mas com a perspetiva de ter um percurso internacional tão bonito como foi o passado. A nossa mentalidade leva-nos a ficar muito agarrados ao passado".
Vai tentar motivar a equipa com isso? "Depende sempre muito, o Benfica foi grande e tem de voltar a ser grande em termos internacionais. Os jogadores que cá entram têm de conhecer o passado, saber o que é a grandeza do clube e trabalhar arduamente para voltar a ser. Qualquer indivíduo, seja jogador, diretor, treinador, qualquer indivíduo tem de pensar nisso. Mas o mais importante que digo e volta e meia reforço, o nosso maior adversário é estarmos muito preocupados com a consequência das nossas ações, e isso leva-nos a quê? Ao medo. Quando a equipa entra sem medo apresenta-se muito bem. Tem de ser o nosso desafio, a nossa mentalidade, deixar de parte o passado recheado de pensamentos negativos e olhar para cada oportunidade para conquistar coisas que ainda não conquistámos. A qualidade e a determinação estão lá, há que dar passos em frente".
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