Vitória do Benfica sobre o Auckland City ficou marcada por desentendimento entre o treinador e o médio turco, que não gostou de ser substituído. Após o golo marcado por Renato Sanches, Lage e Kokçu tiveram nova troca de palavras e o turco até ameaçou deixar o banco de suplentes, mas foi impedido por Akturkoglu.
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A goleada do Benfica frente ao Auckland City (6-0) ficou marcada por um episódio aos 61’, quando Kokçu foi substituído por Renato Sanches. O turco não gostou desta alteração e mostrou a sua insatisfação a Bruno Lage, mas não ficou por aí. Pouco depois, Renato Sanches marcou o 3-0 e houve nova troca de palavras entre ambos e, além de também se ter dirigido a alguns adeptos na bancada, o médio só não deixou o banco porque foi impedido pelo compatriota Akturkoglu. Já quando a partida terminou, Kokçu esteve a falar com Renato Sanches, a quem provavelmente explicou a razão deste episódio. Após o encontro, Bruno Lage abordou a situação.
O que se passou com Kokçu, que abandonou o banco após o golo de Renato Sanches?
—Não abandonou, ficou no banco até final. Era vontade de ganhar, Kokçu queria ganhar e marcar mais golos. De fora pensamos que, para marcar mais golos, tinha de entrar o Renato, que entrou bem e dois minutos depois marcou um golo. Independentemente do momento de cada um dos jogadores, eu tomo decisões. No último jogo, considerei que o Renato tinha de iniciar e o Kokçu entrou bem e ajudou-nos muito a empatar, com um homem a menos. Neste jogo, senti que tínhamos de refrescar com esta decisão. Foi a reação do jogador, queria marcar mais golos, eu também queria mais e tomei as melhores decisões para termos este resultado.
Considera que este foi um episódio de indisciplina do jogador?
—O que eu tenho verificado é o comportamento sempre muito profissional. Tinha um passado com um treinador, tem um presente comigo, sempre respondeu dentro e fora de campo, é um episódio isolado. A vontade de um jogador é de querer marcar mais golos e ajudar a equipa. Saiu e eu tomo as decisões, independente de quem seja, já provei isso mais do que uma vez.
Que análise faz o jogo?
—Deve ter sido o jogo mais longo da minha carreira. Nesta época já nos aconteceu de tudo, o jogo do nevoeiro e agora isto. Fizemos o possível, com uma temperatura muito difícil na primeira parte, onde criámos várias oportunidades para marcar e podíamos ter feito muito mais golos.
Sai satisfeito?
—Começar o jogo ao meio-dia, com aquela temperatura, foi realmente muito difícil. Do primeiro ao último minuto, toda a gente a lutar, na equipa que começou, fizemos seis alterações no sentido de acrescentar e manter. Na antevisão, disse que tínhamos de ser equipa durante 90 minutos, sabíamos que não íamos estar nos primeiros 15 minutos a vencer por 3-0. Iríamos olhar para os 90 minutos e ver o resultado e a exibição.
Sente a equipa preparada para o Bayern?
—Tem de estar, agora é recuperar e preparar esse jogo da melhor maneira. É um adversário muito difícil. Vai ser esse o desafio, pela maneira como Bayern joga e defende de forma muito agressiva, com uma marcação individual praticamente em todo o terreno. Queremos preparar o jogo da melhor maneira, temos de saber o tipo de espaço que vamos querer ocupar. Esta é uma competição nova, é a primeira vez que a jogamos enquanto clube. Temos mais um jogo pela frente, sentimos que podemos vencer e vamos olhar para o jogo dessa forma.
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