Bruno Lage e Pavlidis na antevisão ao Mónaco-Benfica: recorde tudo o que disseram

Declarações de Bruno Lage:

"A equipa está bem, o grupo está bem, todos bem-dispostos e com motivação enorme. Espero que seja grande jogo à semelhança do anterior, com a diferença de ser em eliminatória a duas mãos. O objetivo é fazer bom resultado para decidir no estádio da Luz." 

Sobre o adversário: "Espero uma equipa competente, uma equipa com enorme qualidade, forte fisicamente, com qualidade técnica com jovens com dinâmica na frente. Espero um jogo difícil, à semelhança do da primeira fase, com a diferença de que agora é a eliminar. Queremos fazer um grande jogo e um grande resultado, mas com certeza a eliminatória será decidida na Luz."

Mensagem de que Benfica ia fazer grande época, após o jogo anterior com o Mónaco? "Independentemente das palavras o mais importante é a minha mensagem passar. Uma coisa é estar a falar com os jogadores e a linguagem do balneário. Seri perfeitamente qual é essa linguagem, praticamente cresci no balneário, o meu pai foi treinador. A mensagem foi pela vitória, senti que foi muito importante, estava com dois meses de trabalho. E pela forma como foi, com reviravolta, golos anulados, e senti que daria confiança para o que se segue. O jogo passado é passado, o que importa é que chegamos aqui com muita ambição. A equipa está determinada em fazer uma boa época e um bom jogo. Vamos jogar contra uma grande equipa, que joga um jogo muito físico, mas com muita qualidade técnica e velocidade, com movimentos interiores. Temos de estar no nosso melhor. Ter cuidado para fazer grande jogo, saber defender, ter aquela mentalidade assassina para quando temos de matar o jogo e fechar o jogo.

Penálti de Florentino por marcar? "Não tive oportunidade de ver, posso responder na próxima conferência."

Arbitragem do jogo da primeira fase? Na altura foi crítico e pode vira-se contra o Benfica? "Já joguei duas vezes contra o treinador do Mónaco, ou melhor, três. Por isso não falo de arbitragem, mas tenho boa memória. Sobre o jogo, nesta altura é 50/50. O Mónaco é boa equipa, vencemos na primeira fase e agora é competição diferente.

Lateral-direito?" Vejo sempre a equipa motivada e a tentar crescer. Também tive conhecimento, o adversário elogiou-nos muito pela forma de fazer as transições. Quero ter maior controlo do jogo. Estas coisas levam o seu tempo. Temos de estar em competição de três em três dias e temos de ter algum tempo de trabalho para crescer. É ter isso tudo em consideração para tomar as melhores decisões. Sobre o mercado, o mercado de janeiro é muito difícil. Em função do que era reforçar e melhorar a equipa, e perante as opções disponíveis, tomámos as melhores decisões. O primeiro foi o Manu, vinha discutir a posição com o Florentino, seriam duas soluções muito interessantes. O Manu também pode fazer de defesa-central  assim podemos usar Tomás Araújo como lateral-direito, e também temos connosco o Leandro para lateral. No sector defensivo sentimos que poderíamos estar tranquilos, e veio o Samuel para substituir o Beste. Depois veio um ponta de lança experiente que nos traz outras soluções como o Belotti." 

Leandro Santos dá garantias para substituir Tomás Araújo? Di María está apto e a sua experiência dele será trunfo? “Claro que sim, tenho muita confiança no Leandro Santos e sobre Di María claro que sim, está connosco, vai treinar e a experiência que ele tem nestes grandes jogos, a brincar diz-se que ele marca sempre em finais e jogos decisivos, é sempre muito importante para qualquer equipa”.  

Algo mudou em Pavlidis para começar a marcar com mais regularidade? “Não mudou nada. Como ele disse, em primeiro, está sempre disponível para ajudar a equipa. É função dele marcar golos, foi com isso que ele veio para cá e que se sente desde o primeiro dia, nada mudou. Ele e os restantes avançados trabalham muito e o que pretendemos deles é muito mais do que marcar. Claro que é importante, mas ele tem feito essa tarefa. Era uma questão de marcar golos, porque o trabalho que tinha vindo a fazer em prol da equipa, defensivamente e na pressão, era muito importante a agora está a viver um momento muito bom, esperemos que dê seguimento”.

Como viu as declarações de Jorge Jesus quando disse que no atual Al Hilal só Di Maria cabia? “Não tem dinheiro para o comprar, ou tem... Do Al Hilal... Eu não posso nem vou comentar as palavras do míster Jorge Jesus porque só conheço dois ou três jogadores deles. Rúben [Neves] foi meu jogador no Wolves, Cancelo foi no Benfica e depois conheço o Mitrovic, que faz golos de qualquer forma. É a opinião dele, olha para os jogadores deles e eu olho para os nossos. Sinto-me muito realizado por trabalhar com estes jogadores e vocês viram aqui um indivíduo fantástico [Pavlidis]. A forma como ele falou abertamente e trabalha para a equipa, é isso tipo de jogadores que temos e a mensagem que quero sempre passar e que lhes exijo é que eles mostrem no jogo a qualidade que têm como jogadores, o compromisso que temos e a família unida que eles são”.

Declarações de Pavlidis: 

Vangelis Pavlidis, ponta-de-lança das águias, confessou, em declarações à Benfica TV, que antecipou as dificuldades que o Mónaco poderá colocar aos encarnados no duelo europeu:

“Amanhã vai ser um jogo difícil, como o foi o jogo em novembro. Teremos de disputar dois jogos, um fora, o outro, em casa. Vai ser um jogo físico e rápido, o Monáco joga assim. O grupo está muito bem, o Arthur [Cabral] está de volta, a equipa está pronta, e completa, para dar o máximo, de forma a continuar na Liga dos Campeões.”

Na conferência de imprensa de antevisão do jogo, o avançado grego lamentou, também, as lesões dos colegas Manu Silva e Bah:

“[Lesões de Bah e Manu Silva] foram parte de um momento de grande azar para eles, são jogadores muito importantes para nós, são muito bons jogadores. Manu fez dois jogos muito bons connosco, o Bah tem sido muito importante para nós até agora, assistiu-me em alguns golos, dá muita energia à equipa, é uma pena que eles tenham de ficar de fora para o resto da temporada. Os nossos golos, e os nossos jogos daqui em diante, serão para eles [Manu Silva e Bah], quando se perde dois colegas em tão pouco tempo, é muito doloroso, vamos dar o máximo por eles.”

Pavlidis abordou, ainda, o seu desempenho na função de ponta-de-lança:

“Desde que cheguei aqui tentei sempre dar o melhor para ajudar a equipa. Em alguns jogos, marquei golos, em outros jogos, não marquei. O futebol mudou, os avançados não se fazem apenas de golos, têm outras funções no campo, mas claro que fico sempre satisfeito por marcar golos para ajudar a equipa. No final, o que importa é se vencemos o jogo, não se marquei golos ou não. Como ponta-de-lança de uma equipa, o nosso trabalho é marcar golos. O meu estilo de jogo passa, também, por fazer assistências, marcar golos, pressionar os defesas, segurar a bola, jogar para os meus colegas, não se trata apenas de marcar golos.”

O ponta-de-lança do Benfica explicou, por fim, o que espera da equipa do Mónaco, na quarta-feira:

“Foi um jogo louco, tivemos sorte com a expulsão do jogador do Mónaco, conseguimos vencer o jogo. O Mónaco vai estar mais forte e mais preparado, desta vez, não temos de ter medo deles, vamos jogar o nosso futebol, e pensar em jogar para nós, não vamos pensar tanto no Mónaco, apesar de se tratar de uma equipa muito forte e competitiva.”