Dono da braçadeira de capitão do emblema de Alvalade marcou em seis jogos consecutivos, um novo máximo da carreira, entrando num lote restrito em que só figuram pontas de lança de referência.
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Bruno Fernandes continua a somar recordes com a camisola verde e branca, tendo, pela primeira vez na sua carreira, atingido a marca de seis jogos consecutivos a marcar.
Médio voltou a ser decisivo frente ao LASK e, até ao momento, esteve em 75% dos golos da equipa em 2019/20
O máximo anterior tinha sido precisamente o registo alcançado na deslocação à Vila das Aves - antes do arranque da estação 2019/20 o seu máximo eram quatro desafios consecutivos a marcar -, em que apontou o golo que permitiu a estreia vitoriosa de Silas no comando técnico do Sporting.
Na quinta-feira, no Estádio José Alvalade, Bruno Fernandes voltou a decidir, desta feita consumando a reviravolta no marcador perante os austríacos do LASK Linz, possibilitando aos leões os primeiros três pontos no grupo D da Liga Europa, depois da estreia a perder na Holanda, perante o PSV Eindhoven - em que também marcara. Mais do que isso, com a participação também no primeiro golo da sua equipa nesse desafio com os austríacos, ao assistir o avançado brasileiro Luiz Phellype, Bruno Fernandes participou, até ao momento, em 75% dos golos dos leões na presente temporada.
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As contas são fáceis de fazer: o Sporting marcou até ao momento 16 golos em 11 jogos e o capitão conta com sete golos em dez jogos - na receção ao Famalicão cumpriu castigo após a expulsão por acumulação de cartões amarelos na deslocação ao terreno do Boavista -, além de cinco assistências, elevando assim para 12 a participação nos golos da equipa. Estes factos são mais uma prova da influência do atleta naquela que é a manobra da equipa, cada vez mais dependente daquele que foi o médio com mais golos no futebol europeu na última temporada, em que obteve 32 golos em 53 jogos - motivo que contribuiu e levou o vice-campeão europeu Tottenham a apresentar uma proposta de 60 M€ e mais 10 M€ mediante objetivos alcançados pelo internacional português, que foi recusada pelo elenco liderado por Frederico Varandas.
Nesse capítulo da finalização e voltando precisamente ao registo assinalável de Bruno Fernandes estar numa série de seis jogos seguidos a marcar, sublinhe-se que o dono da camisola 8 entrou no restrito grupo de finalizadores da história do clube que conseguiram idêntica proeza, o qual só tem mesmo elencados avançados, alguns deles ícones de leão ao peito e não só. Nessa lista estão jogadores como Yazalde, Jordão ou Jardel, ainda que Lourenço, em 1964/1965, o tenha conseguido por duas ocasiões.
Acerto do ordenado está preso pelo regresso da estabilidade
A recente contestação em torno do presidente Frederico Varandas, aliada à mudança no comando técnico da equipa principal, levou os dirigentes leoninos a adiarem uma nova ronda negocial com o empresário de Bruno Fernandes, Miguel Pinho, para acertarem o aumento do vencimento do jogador. Em cima da mesa, como O JOGO oportunamente deu conta, está a passagem do ordenado de 1,3 M€ livres de impostos para os 1,8M€/2M€ líquidos por época. Os 100 M€ da cláusula de rescisão e a duração do contrato, em vigor até 2023, vão manter-se.