Bruno Fernandes: a promessa a Silas, nova reunião e a tão falada questão da cláusula
Falta menos de uma semana para encerrarem as inscrições em Inglaterra.
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Jorge Silas tinha a garantia por parte da administração da SAD do Sporting de que a situação de Bruno Fernandes estaria resolvida no início do mês de janeiro, período que marcou a reabertura da janela de transferências.
Apurou O JOGO que a estrutura para o futebol descansou o técnico, prometendo-lhe celeridade não só neste processo, mas também no de substituição do médio-ofensivo, com um reforço de crivo internacional e que chegasse o quanto antes para melhor integração na ideia de jogo dos leões.
O desejo de Frederico Varandas esbarrou, contudo, na intransigência do Manchester United, principal interessado no camisola 8 dos verdes e brancos mas que não chega aos 60 milhões de euros fixos que o Sporting pediu à cabeça para transferir o melhor jogador da Liga nas últimas duas épocas. Tal como O JOGO noticiou, os red devils nunca subiram dos 50 milhões, apesar da intenção de colocarem numa eventual proposta, nunca executada, mais 15 M€ a desembolsar via objetivos.
Recorde-se que Bruno Fernandes nunca escondeu a intenção de rumar à Premier League, campeonato que fecha as inscrições no último dia do presente mês, aliás como acontece na maioria dos países sob a égide da UEFA.
Sporar... e pouco mais
Para além da luz verde sobre Bruno, Silas também queria, nesta janela, ter recebido mais reforços do que aqueles que o Sporting garantiu até ao momento: à inscrição de Pedro Mendes acrescentou-se apenas Sporar, garantido junto do Slovan por 7 milhões. O JOGO já tinha noticiado que o treinador dos leões queria um ponta-de-lança - confirmado -, mas que também pretendia ver chegar ao seu grupo um defesa-central e ainda um médio que jogasse na posição 8. Dificilmente a SAD acorrerá a estes pedidos, dada a falta de liquidez para atuar.
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Negociações prosseguem e não há cláusula extra
Ao que O JOGO apurou, prosseguiram ontem as negociações entre Sporting, Manchester United e representantes do jogador, com uma reunião que teve lugar nos escritórios da SAD mas de onde não saiu qualquer fumo branco, que é como quem diz uma definição para o envio de uma proposta oficial por parte dos red devils. Também sabe o nosso jornal que, ao contrário da informação que circulou em alguns canais portugueses, é falso que exista uma cláusula no contrato de Bruno Fernandes que obrigue a administração dos verdes e brancos a ressarcir a empresa responsável pelo agenciamento do atleta em cinco milhões de euros caso seja rejeitada uma oferta de 50 milhões. No antigo vínculo, sim, esse valor era real, mas por uma proposta de 35 milhões de euros.