Presidente do Sporting, Bruno de Carvalho, foi entrevistado este sábado na SIC
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Sobre o novo treinador: "Vai ser apresentado na próxima semana. Se vai ser apresentado, já foi escolhido e não vou dizer mais nada"
Treinadores que disseram não: "E se eu lhe disser que não foram convidados? [Fala de Scolari, por exemplo]. Seja como for, mando um grande abraço a Scolari e Sá Pinto que são grandes amigos. Mano Menezes não conheço"
Depois de Jorge Jesus: "Nunca seria fácil encontrar um substituto para Jorge Jesus. Mas ao contrário do que disseram, Jesus não se demitiu, houve mútuo acordo. Já agora, quer o Sporting, quer Jorge Jesus ficaram por esse acordo impedidos de falar. Não é só ele. Nunca seria fácil escolher um substituto de Jesus, que tecnicamente é um excelente treinador. Seria sempre um dossiê difícil, mas acho que as pessoas vão ficar extremamente felizes com o novo treinador. Demorou tempo por não ser fácil. Instabilidade condicionou? Continuámos a trabalhar, a substituição está feita e o treinador vai ser apresentado. Não teve nada a ver com a crise, apesar de haver muita gente no mercado a lançar boatos, a ligar para atletas, para treinadores, explicando que a nossa situação era absolutamente medonha"
Suspendeu JJ, como disse Rui Patrício: "Absolutamente falso. E mais não vou falar"
A carta de Rui Patrício: "Está a perguntar-me se ele disse aos jogadores? Não faço a mínima ideia"
Venda dos jogadores que avançaram para a rescisão: "O Rafael [Leão] não... Destes jogadores, vários já eram para sair. Não vou estar a dizer tudo: para mim, Patrício e William já deviam ter saído na época passada. Não saíram. Já se percebeu que foi um ato errado, mas por minha vontade, sendo excelentes jogadores, já tinham saído a época passada. Não saíram porque quando se vai para uma época e quando se tem uma equipa a trabalhar connosco, todos queremos acreditar no plantel que temos e foi considerado que eram elementos imprescindíveis. Gerir um clube e uma SAD é muito difícil e há pessoas que acham que é a mesma coisa ter um papel que pode ser de muita aproximação ou ter um papel de presidente. Quando temos de discutir salários, se ficamos ou não, as relações deterioram-se".