Juiz de instrução criminal decidiu em função da acusação do Ministério Público. Antigo presidente do Sporting e outros 43 arguidos sentar-se-ão no banco dos réus
Corpo do artigo
O despacho de pronúncia do juiz de instrução do Tribunal do Barreiro, Carlos Delca, favorece a tese de acusação do Ministério Público, obrigando a sentar no banco dos réus todos os 44 arguidos no processo, onde se inclui o antigo presidente do Sporting, Bruno de Carvalho.
Ou seja, nesta fase de instrução, conduzida por Carlos Delca, foram tidos em conta quer os argumentos de defesa dos arguidos, quer a acusação do Ministério Público. Só então surge esta decisão instrutória, entregue em aos advogados dos arguidos naquele tribunal do distrito de Setúbal.
A instrução, fase facultativa requerida por vários arguidos, incluindo o antigo presidente do clube Bruno de Carvalho, visava decidir por um Juíz de Instrução Criminal se o processo seguiria, e em que moldes para julgamento.
No debate instrutório, a procuradora do MP Cândida Vilar manteve a posição de que todos os arguidos devem ser pronunciados (levados a julgamento) nos exatos termos da acusação por si elaborada, considerando que se mantém toda a prova.
A procuradora frisou que, tal como refere na acusação, Bruno de Carvalho "sabia o que se ia passar na Academia", razão pela qual pediu ao juiz que mantivesse a medida de coação de apresentações diárias às autoridades.
11166921