Presidente do Sporting foi expulso já no final do jogo com o Boavista e, em declarações aos jornalistas, não poupou nas críticas à equipa de arbitragem
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"Fui expulso no final do jogo. Na reunião de preparação para o encontro, o árbitro disse que não queria ser muito notado. No final , disse-lhe que, para quem não queria ser notado, realmente fez-se notar muito. Pode dizer-se o que se quiser naquela reunião que nada é para levar muito a sério. Se alguém fizer algum reparo a isso mesmo, é expulso. Foi o que aconteceu", começou por dizer.
"Aprendi muitas coisas hoje. Aprendi que a humildade não deve ser uma característica dos árbitros. Só alguém com o ego do tamanho do mundo é que pode ser árbitro", acrescentou, prosseguindo com a ironia. "Também aprendi que uma mão nas costas dá direito a anular um golo mas agarrar dentro da área não dá direito a penálti. Não vale a pena os adeptos ficarem zangados, isto é uma alteração das regras. Contacto de mão nas costas é motivo para anular um golo, mas agarrar várias vezes na área não dá direito a penálti", reforçou.
"Encontrões com brutalidade e rasteiras por trás não dão direito a cartões. Nem amarelos nem vermelhos. é importante que os adeptos saibam disto. Também aprendi que um jogador pode correr atrás de outro e pontapeá-lo, só porque ficou zangado por perder a bola, que nada lhe acontece. Anti-jogo também vale a pena no futebol. O trabalho do árbitro é olhar passivamente para isto", sublinhou.
"Enquanto pai, tiro uma ilação: quem é bebé tem de comer muita papa para ser um grande homem", concluiu.