Bruno de Carvalho, após reunião da Direção: "As pessoas têm memória curta e são ingratas"
O presidente do Sporting, Bruno de Carvalho, falou aos jornalistas para comunicar uma decisão quanto à continuidade nos leões.
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Críticas: "Ninguém sabe o que é estar em casa sempre sequestrado. As peças de teatro e os atores mudam textos da peça para me acharem atrasado mental, como já aconteceu. As pessoas não têm essa noção. As pessoas têm a noção da exposição pública, dos posts no Facebook. Para mim é uma vida de sequestro há cinco anos. Não são cinco, são sete. Muitas vezes vou lendo nas redes sociais e nos fóruns de opinião que o presidente não gosta de ser criticado. É falso. Ainda ontem estive numa acesa discussão com o Dias Ferreira. Não vamos confundir diferenças de opinião e diferenças contrárias com ofensas gratuitas e difamação. Isto começa a pesar. Não tem nada a ver com os nossos rivais. A minha força para os rivais é a mesma desde o primeiro dia. Ver o Sporting internamente a voltar aos tempos antigos, eu não quero".
Defesa a Bruno de Carvalho: "Acho que muita gente que gosta de mim e do meu estilo de presidência exagera na forma como me defendem nas redes sociais. As pessoas têm de perceber: alguém que já é atacado por metade de Portugal, a toda a hora, a todo minuto, a todo segundo. As pessoas têm memória curta e são ingratas perante o que foi feito. Há sempre um velho chavão: você comete erros. Cometo eu, a Madre Teresa de Calcutá, cada um de vocês. Já me irrita. Claro que cometo erros e hei de cometer sempre. Todos os dias ponho-me na balança e vejo se as decisões foram as mais ou menos certas. Não tenho dúvidas de que foram mais as certas do que as que não foram".
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