Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol puniu Bruno de Carvalho com seis dias de suspensão.
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Bruno de Carvalho confirmou que não vai estar no banco de suplentes do Sporting no dérbi frente ao Benfica, marcado para este sábado. O Conselho de Disciplina (CD) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) puniu o presidente dos leões com seis dias de suspensão, castigo que afasta o dirigente do jogo decisivo em Alvalade, mas Bruno de Carvalho admitiu que equacionou ignorar o castigo e sentar-se à mesma no banco de suplentes.
"A minha primeira decisão foi ir para o banco. Mas o meu advogado fez-me uma pergunta que acho muito pertinente: perguntou-me se preferia mostrar a minha indignação indo para o banco - e nesse caso, independentemente de ter a certeza que o castigo de seis me seria retirado, a pessoa em questão [José Manuel Meirim] me poderia dar outra suspensão - ou se por outro lado prefiro ver o jogo calmamente, apreciar a vitória e mostrar a minha indignação vencendo o processo no tribunal a este senhor", começou por dizer.
"A minha opção é não ir para o banco. Não quero dar essa alegria, quero mostrar a minha indignação ao ganhar este processo cível e mostrar que estas pessoas não merecem estar no futebol. Qual é a razão para estas pessoas fazerem bullying? É bullying puro e não sei se é uma forma inversa de amor. Já vão 315 dias de castigo que cumpri, sofridos, e que agora foram retirados. E agora esta coisa... Estou no banco, gosto de ali estar, gosto de observar os pormenores mas não sou uma opção para entrar. Se fosse opção para entrar faria falta, assim é só uma pena", afirmou Bruno de Carvalho em declarações no programa Verde no Branco da Sporting TV.
"Isto é uma questão pessoal pura. Toda a gente sabe onde que o presidente gosta de ver o jogo ali. Então pensaram: "sim senhor, então vamos esperar uns dias e não o deixar ir". O bullying não são os X dias de castigo, mas sim o facto de eu não ir ao jogo. Espero que as pessoas tenham percebido o que está em jogo", rematou.