Bruno de Carvalho, a lista de Schindler e a militância: "Estão quase a matar-me e a culpa é dos sportinguistas"
Presidente do Sporting fala em frontalidade na hora de apontar os críticos e lembra que vive do clube
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Bruno de Carvalho voltou a falar das questões centrais discutidas na última Assembleia Geral e que motivaram um ameaça de demissão, caso os pontos em discussão não seja aprovados na próxima AG, de dia 17 de fevereiro. Em declarações reproduzidas na Sporting TV o presidente dos leões lembra que nunca foi contra as críticas, mas sim contra os insultos. "A crítica bem feita, tem sido aproveitada. Muitas coisas foram corrigidas por comentários que me chegaram. Sou acusado de perseguir quem me critica. É assustador. Não podemos confundir crítica com calúnia, injúria e difamação. E criram-me este rótulo. Vivo disto, também sou humano. A minha lista é de Schindler, permite a 3,5 milhões perceberem a quem me refiro. Da sessão de esclarecimentos, de 46 foram 5. É de coragem quem é acusado dizer quem são. Se aquelas 46 pessoas não gostam desta Direção, seriam a plateia ideal para esclarecer as propostas. Gostei da expressão, a minha lista foi de Schindler, de facto. Mostrou frontalidade, não andei pelas costas a dizer coisas. Um clube da dimensão do Sporting não deve tolerar calúnia, injúria e difamação."
O presidente do Sporting destacou que é necessário implementar um regulamento disciplinar, pois não existe um no Sporting. "É uma vergonha não haver regulamento disciplinar. Lamento que uma coisa tão simples já tenha dado azo a programas e programas..."
Bruno de Carvalho destacou que continua com força de vontade e até lançou uma previsão para o que pode acontecer na próxima Assembleia. "Que os nosso rivais não estejam a esfregar as mãos, pode ser que tenham um surpresa dia 17.
Se sairmos saímos com tristeza, mas saímos garantidamente se não passarem os pontos." Os pontos em causa são o cerne da questão e o presidente dos verdes e brancos pede apoio. "É uma tristeza que não percebam que isto é politiquice. Ou os sócios dizem presente ou têm de contar com outras pessoas. Com os sportinguistas atrás darei tudo, sem eles atrás matam-me. Neste momento estão quase a matar-me e a culpa é dos sportinguistas. Preciso de militância e disse que não podia fazer um mandato como o primeiro. E tenho de continuar com publicações porque a militância continua a ser pouca. É preciso é os sportinguistas, em vez de serem maioria silenciosa, termos minoria ruidosa que cria chavões. Não me ia recandidatar, ponto. Se estamos aqui é pela Joana que me convenceu, mexeu comigo, como os atletas e treinadores a mandarem mensagens, como o carinho das pessoas..."