Óliver Torres, em entrevista a O JOGO, considera que Toni Martínez já está a aprender a lidar com a exigência do FC Porto. E não esquece Marcano...
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Óliver conta que costuma brincar com Marcano e dizer-lhe que lhe compete ser a resistência espanhola no FC Porto, que tem ainda no plantel outro representante: Toni Martínez. Um avançado que o médio do Sevilha não conhecia, mas sobre o qual está bem informado.
Os representantes espanhóis no FC Porto estão agora reduzidos a Marcano e Toni Martínez. Já conhecia o segundo?
- Não, não conhecia, porque quando ele começou a jogar em Espanha eu estava em Portugal. Por vezes até brinco com o Marcano e digo-lhe que é a resistência espanhola no FC Porto, e que tem de ficar lá. A verdade é que fizemos um grande grupo e a prova é que ainda hoje temos essa relação.
O Toni Martínez, tal como o Óliver, teve de esperar por uma oportunidade. Que opinião tem do trabalho que ele tem feito?
- Vi que no fim de semana marcou aos 90+5 minutos [com o Santa Clara]. Quando passas do Famalicão para o FC Porto, passas para outro patamar e a exigência é diferente, porque os jogadores com quem disputas o lugar são melhores e, por isso, tens de dar o teu melhor. O Toni Martínez está nesse processo de crescimento, a melhorar e a adaptar-se. Para isso tem de aproveitar todos os minutos e tentar fazer golos. Fico feliz por ele, porque não é fácil passares de uma época em que marcas muitos golos, e em que toda a gente fala de ti, para um clube muito grande, mas em que não és a primeira e, se calhar, tão-pouco a segunda. Mas é este o nosso trabalho. Pagam-nos para treinar e para estarmos preparados. Então, ele nunca pode baixar os braços e terá de estar sempre preparado.
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