A apreciação individual feita por O JOGO aos jogadores do Braga na derrota (2-0) em casa do Sheriff, na primeira mão do play-off da Liga Europa.
Corpo do artigo
Matheus 5
Em noite ingrata, não saiu culpado dos dois golos que sofreu. No primeiro, de penálti, ainda adivinhou o remate de Thill, mas a bola passou forte e colocada.
Bruno Rodrigues 4
Começou em bom plano e, já no segundo tempo, borrou a pintura com uma intervenção desastrada misturada com azar (escorregou na relva) e Traoré aproveitou para ampliar a vantagem do Sheriff.
Paulo Oliveira 5
Tentou fazer valer a experiência e o bom sentido posicional. Nem sempre conseguiu, porém, travar Yansane com a autoridade devida.
Tormena 5
Alternou boas intervenções com hesitações inexplicáveis, especialmente na primeira fase do jogo. À medida que o tempo foi avançado, subiu de rendimento.
Yan Couto 5
Esteve melhor a fechar o corredor direito do que a apoiar o ataque. Poucas vezes conseguiu tirar bons cruzamentos para a área.
Castro 4
De tanque cheio, atirou-se a Nikolov, Thill e Bruno cheio de energia. Na ânsia de apagar todos os focos de incêndio, precipitou-se e fez penálti, abrindo caminho para o primeiro golo do jogo.
Al Musrati 6
Qual relógio suíço, o médio destaca-se em qualquer latitude do planeta pelo rendimento pendular. Visão de jogo e passes teleguiados marcaram a boa exibição do internacional líbio.
Rodrigo Gomes 5
Surpresa no onze, chegou a carrilar bons lances pela esquerda. A audácia inicial acabaria por evaporar-se e foi substituído.
Iuri Medeiros 5
Longe do seu melhor, ainda testou a atenção do guarda-redes Athanasiadis num remate de meia distância. Valeu essencialmente pela disponibilidade.
Vitinha 5
Sem oportunidades para fazer a diferença. Batalhou.
Francisco Moura 7
Entrou com a corda toda e mexeu com a equipa. Esteve perto de marcar num remate cruzado, de ângulo apertado.
Abel Ruiz 5
Mais chama do que pontaria.
André Horta 5
Bons pormenores e dribles.
Roger Fernandes -
Pouco tempo em campo. Saiu lesionado.
Miguel Falé 4
Depressa foi dominado pela defensiva contrária.
A FIGURA
Ricardo Horta: 7
Um capitão a dar tudo
Teve uma atitude exemplar em campo, disputando cada lance como se fosse o último. Nem tudo lhe saiu bem, mas o capitão arranjou sempre forma de compensar mais à frente o que havia ficado para trás de forma sombria. Veloz, lutador e sempre de olhos postos na baliza, ainda que sem a pontaria adequada, Ricardo Horta fez de tudo para contrariar a maré do Sheriff, saindo do jogo de cabeça erguida e de alma cheia. Semelhante espírito competitivo será replicado, por certo, na segunda mão.