Nem sequer chegou a treinar no clube, mas a SAD foi agora condenada a pagar uma pesada indemnização ao Dínamo Kiev...
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Na página 23 do relatório e contas relativo à época de 2014/15, disponibilizado na íntegra na página oficial do clube na internet, é referido, na rubrica sobre "dívidas a terceiros", que se inclui o "valor de 1,3 milhões de euros decorrentes da condenação no âmbito do processo Magrão"; duas páginas antes, refere-se ainda o "montante de 1,331,754 euros decorrentes da decisão do Tribunal Federal Suíço que condenou Gerson Magrão e subsidiariamente a Sociedade". São as únicas linhas sobre um caso, até agora desconhecido, que remonta a 2011, e que teve recentemente um desfecho desfavorável para o Braga: a sociedade terá de pagar um pouco mais de 1,3 milhões de euros ao Dínamo Kiev por um jogador que nunca chegou, sequer, a treinar em Braga.
Afinal, o que aconteceu? Tudo começou na preparação da época de 2011/12, altura em que Leonardo Jardim orientava o Braga. O treinador mostrou interesse em contratar o médio brasileiro (dois anos depois levou-o para o Sporting) e o jogador, durante as conversações com responsáveis do Braga, afirmou ter rescindido com o clube ucraniano e ser livre de encargos. A informação dada foi validada por um advogado português, e também pelo departamento jurídico que trabalhava para a SAD naquela altura. Posto isto, e tendo em conta que Magrão, que se encontrava em Braga, tinha viagem marcada para o Brasil no dia seguinte, foi assinada uma minuta de contrato, que o jogador levou com ele. Poucos dias depois, a SAD foi alertada para o facto de o jogador ainda ter contrato em vigor com o Dínamo Kiev, tendo António Salvador decidido abortar de imediato o negócio.
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