Minhotos pretendem renovar o contrato do avançado para ganharem margem negocial.
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Decisivo de forma regular no ataque do Braga, Vitinha começa a ser demasiado barato para a sociedade desportiva, atenta ao interesse crescente de clubes estrangeiros.
O avançado está seguro por uma cláusula de rescisão de 20 milhões de euros, definida muito antes de ter vingado na equipa principal, e o clube minhoto pretende dobrá-la no âmbito de uma renovação do contrato (o atual é válido até 2024), ganhando assim maior margem negocial.
Será também uma forma de premiar Vitinha pelo rendimento elevado que teve na época passada, com 14 golos e três assistências em 38 jogos disputados pela equipa principal e quatro remates certeiros e um passe para golo em quatro partidas disputadas pela formação B dos bracarenses.
Como reflexo dos bons desempenhos que foi colecionando, alcançou a Seleção Nacional de sub-21 e depressa colocou em prática os seus dotes de goleador, faturando por três vezes em quatro partidas. Está há muito referenciado por clubes alemães, ingleses, franceses e italianos e, mais recentemente, como deu conta O JOGO, foi tentado pelo Al Sadd, o campeão em título do Catar. Depois de ter oferecido inicialmente dez milhões de euros pelo passe do avançado, o clube árabe chegou a atingir a fasquia dos 12 milhões, mas a SAD presidida por António Salvador recusou liminarmente as duas propostas, ao mesmo tempo que apontava para a cláusula de 20 milhões. A investida do Al Sadd deu que pensar, no entanto, aos responsáveis do Braga: a manter o nível da época anterior, Vitinha pode tornar-se num alvo ainda mais apetecível em janeiro, no mercado de inverno, e os 20 milhões de euros da cláusula podem ser, à luz dos valores atuais, uma cifra irrisória.
As conversações para a renovação duram já desde o fim da época anterior e o Braga não quer perder mais tempo, sabendo-se que o avançado oriundo da formação se situa entre os jogadores da equipa principal com ordenados mais baixos.
Banza juntou-se e ficou com a 23
A luta por um lugar ao sol no ataque do Braga ganhou ontem um novo concorrente: Simon Banza. De contrato assinado, válido por cinco temporadas, o avançado francês começou a trabalhar com a nova equipa e até já escolheu o número que passará a envergar. Será o 23, disponível desde o fim da época de 2017/18, quando João Carlos Teixeira foi devolvido pelo clube ao FC Porto. Considerado por muitos como o melhor jogador de basquetebol de sempre, Michael Jordan deu enorme relevância ao número 23.