O extremo perdeu influência e, apesar de ter sido contratado há um ano a pedido de Carlos Carvalhal, deixou de ser encarado como imprescindível.
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O Braga prepara-se para acertar a saída de Lucas Piazon em janeiro, na reabertura do mercado de transferências. Depois de ter sido assegurado há quase um ano, proveniente do Rio Ave, clube que representava por empréstimo do Chelsea, revelando-se fundamental na segunda metade de 2020/21 (até apontou um golo na final da Taça de Portugal conquistada pelos arsenalistas), o extremo baixou de rendimento na presente temporada e perdeu espaço na equipa ao mesmo tempo que Iuri Medeiros se tornou fundamental sobre a direita do ataque.
Piazon passou a jogar com menor frequência e não tem lidado bem com a situação, estando disposto a partir para relançar a carreira. Atendendo a que está entre os jogadores mais bem pagos do plantel, o cenário de troca de clube é do inteiro agrado da sociedade desportiva, pelo que tanto os minhotos como o agente do atleta já estudam alternativas.
No seguimento das recentes eliminações da Taça da Liga e da Taça de Portugal, o Braga deverá emagrecer ligeiramente o plantel, sem que a equipa perca capacidade para futuros desafios, como será o play-off de apuramento para os oitavos de final da Liga Europa (em fevereiro), frente aos moldavos do Sheriff, e a provável saída do jogador brasileiro encaixa nesse plano, o que permitirá mais tempo de utilização (e espaço de afirmação) a Chiquinho ou aos jovens Roger, Hernâni e Rodrigo Gomes. Resta saber em que modalidade deixará a Pedreira, pois assinou até 2025 quando foi contratado a pedido de Carlos Carvalhal, depois de ter representado, na Europa, Chelsea, Málaga, Vitesse, Eintracht Frankfurt, Reading, Fulham, Chievo e Rio Ave. Já o avançado Abel Ruiz, cobiçado em Itália e Espanha, como deu conta O JOGO, era ontem apontado pela Imprensa espanhola como alvo preferencial de Granada e Cádiz, também para janeiro.