Mesmo sem ganhar há sete jogos, axadrezados têm o melhor registo de golos à 12.ª ronda desde que voltaram I Liga, em 2014/15. Panteras têm a segunda pior defesa ao fim de 12 rondas. Abaixo dos 24 golos sofridos esta temporada só mesmo no primeiro ano, após subida da II Divisão B, quando tinha 25 encaixados.
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O Boavista não ganha há sete jogos, mas, com 19 golos marcados, tem agora, à passagem da 12.ª jornada, o melhor ataque desde que regressou à I Liga, em 2014/15. Neste período sem vitórias, conseguiu, apesar de tudo, fazer cinco golos, com destaque para os dois no empate caseiro diante do Famalicão, no segundo jogo desde ciclo menos positivo. Curiosamente, na última vez que ganhou, obteve o resultado mais expressivo, ao golear o Chaves, no Estádio do Bessa, por 4-1, para a quinta jornada.
Considerando as primeiras 12 rondas, só se aproximou deste registo há duas épocas, quando tinha 15 golos nesta altura do campeonato. De resto, houve três temporadas em que o nível de eficácia era muito baixo nesta fase da I Liga, como aconteceu, por exemplo, em 2014/15, 015/16 e 2018/19, quando tinha apenas oito golos marcados.
A contrabalançar, o Boavista também regista esta época a segunda pior defesa desde que voltou ao escalão principal. Em 2014/15, curiosamente também sob o comando de Petit, tinha 25 golos sofridos e agora tem 24, um número que se avolumou na jornada anterior quando sofreu uma pesada derrota, por 0-4, com o último classificado do campeonato, o Arouca. A diferença é que, nessa temporada em que a equipa vinha da então II Divisão B, tinha menos golos marcados (oito contra 19 agora).
Há outras duas temporadas com elevado número de golos sofridos. Em 2021/22, com João Pedro Sousa ao leme, quando seguia na 11.ª posição - acabou em 12.º, já sob a orientação de Petit -, tinha 22 golos encaixados e em 2020/21, sob o comando de Jesualdo Ferreira, sofrera 20 e estava no penúltimo lugar da tabela classificativa, terminando o campeonato em 13.º. O melhor registo foi conseguido em 2019/20, quando, sob o comando de Lito Vidigal, tinha apenas oito golos encaixados e estava no quinto lugar ao fim de 12 jogos, acabando a Liga em 12.º, mas já com Daniel Ramos à frente da equipa.