Sem falar muito de Vale e Azevedo, por quem pergunta, Grame Souness diz ter "adorado" estar em Portugal.
Corpo do artigo
Desafiado a recordar a passagem pelo Benfica, Graeme Souness garante que não se arrepende. "Tive a oportunidade de treinar um dos maiores clubes do Mundo. Foi muito, muito difícil. Talvez o trabalho mais difícil de todos. Mas adorei cada minuto, o clube e o país", frisa, perguntando pelo antigo presidente Vale e Azevedo, agora a viver em Londres e ainda a contas com a justiça lusa.
"Já passaram 20 anos. Se esteve preso e ainda andam atrás dele então algo de muito mal deve ter feito...", atira, sem querer aprofundar: "Não vale a pena falar muito disso. Mas acredito que se ele pudesse também faria as coisas de forma diferente."
"Adorei os dois anos no Benfica, não és treinador de um dos grandes clubes do futebol europeu sem dificuldades. Sabia no que me estava a meter, que ia enfrentar grandes problemas. Mas adorei cada minuto... bom, quase todos. Talvez seja a memória seletiva a falar, mas prefiro recordar os bons momentos", afirma. "Foi uma grande aventura, uma grande experiência e uma grande aprendizagem", declara, reconhecendo "erros". "Tenho 67 anos e qualquer um na minha idade faz essa análise. Agora, se preferia não ter ido? Não, isso não. Adorei a experiência de ser treinador do Benfica, um grande clube. Claro que gostaria de ter sido campeão por duas vezes, mas não consegui. Por vezes as coisas não estão destinadas", diz.
Souness guarda boas recordações também do país, de tal forma que revela o seu plano para breve: "Eu e a minha família adorámos Portugal, e quando me reformar, o que já não falta muito, um dos meus objetivos é viver seis meses do ano no Algarve. Adoro o país, as pessoas e a comida."
13074697