João Correia, advogado do Benfica, reagiu ao caso dos emails.
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O Benfica reagiu esta segunda-feira ao caso dos emails, poucos dias depois de o Tribunal Cível do Porto ter rejeitado a providência cautelar do clube da Luz, no sentido de impedir que novas revelações sejam feitas pelo FC Porto.
"Vamos pôr os pontos nos is. Têm sido praticados crimes no Porto Canal reiteradamente: devassa meios informáticos, violação de correspondência e injúrias ao prestigio e honra da pessoa coletiva Benfica - SAD. É essencial que a PJ investigue nesta casa se o que é divulgado nos emails tem correspondência com a prática de crimes. Investigue-se, se o email é falso ou determinou adulteração do resultado, é o que tem de ser apurado, é o que interessa. O Benfica não é devedor de nada, somos credores da investigação. MP e PJ têm que dar uma resposta. A invasão ao sistema informático SLB é de abril e já foi feita participação nessa altura. A proatividade do Benfica é total e excessiva. Já participei a cada um dos membros do MP e até agora nada, zero. Nós, advogados, preconizamos uma investigação rápida, séria, profunda desta matéria divulgada no Porto canal. Algo tem ser resolvido, o presidente já desafiou toda gente. Esta providência cautelar tem em si mesmo alguns ingredientes paradoxais, porque, sem prejuízo da simpatia clubística afirmada pelo juiz, era bom que tomasse cautelas", afirmou João Correia, advogado do Benfica, ao canal do clube.
"Algum resultado foi obtido através de coação? Se sim, o Benfica tem de ser punido, se não, quem terá ser punido?", questionou ainda.