Bruno Varela contou, numa entrevista ao site da Liga Portugal, que quer continuar a "crescer" no clube que o "acolheu de uma maneira incrível", embora alimente outras ambições.
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Numa entrevista informal ao site da Liga Portugal, Bruno Varela manifestou o desejo de atingir o "patamar máximo" do futebol. O guarda-redes, um admirador de Peter Cech que também gosta de Ederson, Oblak e Onana, não coloca travões na ambição.
"Tenho 27 anos, sou muito novo, principalmente para a função que desempenho. Estou num patamar muito bom, num clube que me acolheu de uma maneira incrível, estou muito feliz no Vitória, mas, obviamente, quero ir para um patamar mais acima. Temos de ser realistas; não é o patamar máximo do futebol", explicou. "Eu e a minha família estamos muito bem em Guimarães, a minha mulher dá-se muito bem aqui, o meu filho está muito feliz na escola e eu estou bem nesta cidade tranquila e neste grande clube, que me tem feito crescer imenso. E tenho muita margem de progressão", acrescentou o jogador, com contrato até 2024.
Na última temporada, Bruno Varela não defrontou o Benfica, onde jogou dez épocas, após ter começado nos infantis. "Houve muita gente que não percebeu. Não tenho problema nenhum, tanto é que joguei agora para a Taça da Liga. Na época passada, na Taça da Liga, o treinador entendeu que não devia jogar; no primeiro jogo do campeonato estava com covid e na segunda volta fiz uma rotura na véspera do jogo. Este ano, no jogo de campeonato, vinha de uma lesão", recordou um dos capitães do Vitória, que teve o "privilégio de ser treinado "pelo míster Jorge Jesus". "Eu era muito novo, levei umas boas duras. É um treinador de topo, entende de tudo, estuda muito bem os adversários e qualquer jogador cresce quando é treinado por ele", elogiou.
O sorriso de Bruno Varela aumentou sempre que a conversa se dirigiu para o Vitória. "Ouvir o hino é um momento especial. Quando pára de tocar e os adeptos continuam a cantar, é arrepiante. Parece que já estamos a ganhar 1-0", contou, revelando quem são os mais animadores do plantel. "Assumo que sou um dos palhaços do balneário. O mais palhacinho é o Rochinha. O momento pode estar tenso e ele diz uma grande piada, mas o André André e o Sílvio também são um bocado assim", adiantou, descrevendo como é partilhar o balneário com Quaresma. "É uma figura mundial. Está em muito boas condições. Com 38 anos não está relaxado, tem uma atitude incrível, cuida-se muito bem, é um exemplo para todos nós", rematou.