Agregando o número de jogos e a conquista da Champions, médio rende mais seis milhões às águias. Ajudou o clube francês a vencer a Liga dos Campeões, mas também motivou novo fluxo de milhões rumo à Luz. Gonçalo Ramos tinha os mesmos objetivos contratuais, que… expiraram.
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O Benfica também festejou a conquista da primeira Liga dos Campeões pelo PSG. Não foram apenas Tiago Gouveia, Tomás Araújo e António Silva, presentes nas bancadas em Munique e equipados a rigor para darem apoio ao vivo a dois ex-companheiros, os responsáveis benfiquistas também terão aplaudido o feito que contou com a ajuda de João Neves e Gonçalo Ramos, tendo o primeiro envolvido… milhões de euros.
De facto, o título coletivo e os jogos realizados pelo jovem médio representaram mais um encaixe significativo para os cofres encarnados. João Neves, que havia sido contratado por praticamente 60 milhões de euros (59,921 mais precisamente), viu a fasquia da sua transferência subir, segundo O JOGO apurou, mais seis milhões de euros dos dez inseridos no contrato entre as partes como bónus futuros.
Nesta fatia do acordo estava o número de jogos realizados e também a conquista da Liga dos Campeões, que o PSG festejou depois de golear o Inter por expressivos e também históricos 5-0. Além do título europeu, João Neves firmou-se no onze de Luis Enrique, tendo atuado em 52 encontros oficiais. Nestas contas entram apenas partidas da Ligue 1 e Champions na condição de titular, tendo o médio somado 38 dos 35 previstos, e ainda mais seis sempre a ser lançado de início.
Encaixados os primeiros seis milhões, ficarão a faltar mais quatro, resultantes do desempenho que João Neves tiver na próxima temporada, o que contrasta com o rendimento de Gonçalo Ramos. O ponta-de-lança, devido a lesões e opções do treinador espanhol, ficou longe de chegar, na primeira época e somando até a segunda temporada, ao lote de 35 jogos e o acordo não foi concluído. O dianteiro havia sido vendido por 65 milhões, com mais 15 de bónus.
De qualquer forma, a verba de João Neves foi alcançada numa época em que o PSG ganhou tudo, fez o pleno. Além da Liga dos Campeões, sagrou-se tetracampeão da Ligue 1, conquistou a Taça de França e ainda a Supertaça, beneficiando do rendimento dos dois ex-jogadores do Benfica, mas também dos antigos jogadores de FC Porto e Sporting, Vitinha e Nuno Mendes, quarteto que se vai juntar à Seleção Nacional para a discussão da meia-final da Liga das Nações.