Voto eletrónico apenas existirá mediante uma aceitação de todas as listas
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O Benfica oficializou esta terça-feira a entrada em vigor dos novos estatutos do clube, aprovados este ano, com a divulgação da convocatória para as eleições de outubro, nas quais o voto eletrónico apenas existirá mediante uma aceitação de todas as listas.
"(...) As eleições podem, caso todas as listas apresentadas declarem ser essa a sua vontade, processar-se na sua totalidade, ou apenas nas Regiões Autónomas e no estrangeiro, por via de voto eletrónico", refere o clube na convocatória, ao abrigo do artigo 48 dos estatutos.
Um cenário que para já não se coloca, face à discordância publicamente manifestada por alguns candidatos, o que, a manter-se, deverá obrigar à realização de eleições com voto físico em urna, no continente, nas ilhas e no estrangeiro.
Na convocatória, a Mesa da Assembleia Geral (MAG) divulga os vários locais de voto, em localidades de todo o continente, bem como nos pavilhões 1 e 2 do Estádio da Luz, nas regiões autónomas (Funchal, na Madeira, e São Miguel e Terceira, nos Açores), e no estrangeiro, em diversos pontos na Europa, em África, nos Estados Unidos, Canadá e no Brasil.
A votação para as eleições do Benfica decorrerá entre as 08h30 e 22h00 (horas de Lisboa) de 25 de outubro e estarão habilitados a votar apenas os sócios com a quota de, pelo menos, agosto regularizada.
A MAG encarnada lembra também que as listas candidatas aos órgãos sociais do clube terão se ser apresentadas até 10 de outubro, tendo a obrigatoriedade de serem subscritas pelo menos por 10.000 votos de sócios com capacidade eleitoral ativa.
Até ao momento, manifestaram a intenção de irem a votos o atual presidente, Rui Costa, Luís Filipe Vieira, João Noronha Lopes, João Diogo Manteigas, Martim Mayer e Cristóvão Carvalho.
Caso nenhum dos candidatos receba a maioria dos votos (50%) no ato eleitoral, será realizada uma segunda volta entre os dois mais votados, duas semanas depois, em 8 de novembro.
No escrutínio de há quatro anos, Rui Costa foi eleito presidente do Benfica com 84,48% dos votos, contra os 12,24% de Francisco Benítez, no ato eleitoral mais concorrido da história do clube benfiquista, com 40.085 votantes.