Mourinho antes do Chelsea-Benfica: "Ganhar e ir para a cama, que estou cheio de febre"
Declarações de José Mourinho à chegada a Stamford Bridge, palco do Chelsea-Benfica, da segunda jornada da Liga dos Campeões
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Holofotes sobre si, como se sente?
Sinto-me bem, normal. Espero que os holofotes estejam no jogo, que seja um bom jogo e que prenda as pessoas ao ecrã. Viemos com um objetivo: queremos ganhar, e, se não pudermos ganhar, queremos levar alguma coisa.
Qual é o onze?
Os quatro atrás que têm jogado, desta vez com Aursnes, com o Ríos e com o Enzo no meio, Lukebakio à direita mas mais por dentro, Sudakov à esquerda, mais por dentro, e Pavlidis.
É um 4x3x3 para travar o Chelsea?
É uma equipa boa a ir para a frente e boa no momento em que perde a bola: pressiona, não deixa jogar, tem uma intensidade mais alta do que a nossa, fruto da Premier League. Temos de ser capazes de combater isso e de criar. Como dizia aos jogadores, temos de defender bem se queremos ganhar, mas, se queremos ganhar, temos de fazer golos, que o Lukebakio e o Sudakov tenham liberdade para não terem de fazer as missões defensivas, que os três no meio-campo dêem liberdade.
A dúvida seria Leandro Barreiro ou Aursnes no corredor esquerdo?
Podia, e confesso que me fez pensar, mas, ao mesmo tempo, conheço bem o ambiente e a maneira de jogarem. Se tiverem bola, bola, bola, vão empurrar-nos para trás. Temos de ter bola. Temos um banco com muita gente jovem e pouca maturidade, e o Leandro no banco pode fazer várias posições. Quis ter alguma coisa sentada no banco ao meu lado. Temos de criar, obrigar a olharem para trás: quando pressionam, só olham para a frente. O Sudakov não é muito rápido, o Pavlidis não é muito rápido, temos de ter bola, senão vão empurrar-nos para trás.
Qual seria o final perfeito?
Ganhar, não ter de fazer a imprensa e ir para a cama, que estou cheio de febre.