Melhoria de 72,9 milhões de euros face ao período homólogo.
Corpo do artigo
O Benfica apresentou esta sexta-feira os resultados consolidados do exercício 2024/25 e com números que os responsáveis encarnados consideram muito positivos, dado que se trata de um resultado líquido de 40,7 milhões de euros, que "representa uma melhoria de 72,9 milhões de euros (+226,1%) face ao período homólogo, sendo 27,5 milhões de euros atribuíveis ao Sport Lisboa e Benfica e 13,2 milhões de euros imputáveis aos interesses minoritários não controláveis".
Olhando para o resultado operacional sem direitos de atletas, este "atinge um valor positivo de 13,5 milhões de euros, o que equivale a uma melhoria de 40 milhões de euros face ao período homólogo, correspondendo ao primeiro resultado operacional (sem direitos de atletas) positivo após seis épocas (desde 2018/19)". Com operações que incluem direitos de atletas, "o resultado operacional equivale a um montante positivo de 59,7 milhões de euros, o que significa uma melhoria de 73 milhões de euros face ao período homólogo".
Os rendimentos operacionais consolidados (sem direitos de atletas) do clube ultrapassaram os 284 milhões de euros (+26,0%), numa evolução suportada por "valores recorde em todas as linhas de receita, designadamente. os rendimentos com direitos de televisão, que incluem o contrato da NOS, os prémios associados à Liga dos Campeões e ao Mundial de Clubes, que atingiram os 148,4 milhões de euros (+44,2%), as receitas associadas ao matchday, que inclui quotização, corporate e bilhética, que ascenderam a 62,8 milhões de euros (+13,7%); e os rendimentos provenientes das atividades comerciais, alicerçadas principalmente nos patrocinadores e no merchandising que corresponderam a 72,8 milhões de euros (+8,3%)".
Quanto aos rendimentos operacionais, com direitos de atletas, estes atingiram os 411,5 milhões de euros, "o que representa o maior valor de sempre alcançado pelo SL Benfica (os dois melhores anos correspondiam aos exercícios de 2022/23 - 325,4 milhões de euros - e de 2019/20 - 317,9 milhões de euros), ultrapassando pela primeira vez a fasquia dos 400 milhões de euros. Este valor corresponde a um crescimento de 99,3 milhões de euros (+32,9%)".
Já os gastos operacionais (sem direitos de atletas) ascendem a 270,5 milhões de euros, o que equivale a um aumento de 7,4%, que "compara com um crescimento de 26,0% nos rendimentos operacionais (sem direitos de atletas)". Esta variação corresponde a um aumento de 18,7 milhões de euros, sendo de destacar os encargos com a participação no Mundial de Clubes e o aumento da rubrica de indemnizações no presente exercício, que tiveram um impacto global de 13,8 milhões de euros nos gastos operacionais. "Excluindo estes dois efeitos, o crescimento dos gastos teria sido de 4,9 milhões de euros (i.e., 1,9% e abaixo da inflação verificada), o que evidencia o sucesso no esforço de controlo de gastos operacionais."
O ativo ultrapassa os 568,1 milhões de euros, o que significa um aumento de 33,7 milhões de euros (+6,3%) face a 30 de junho de 2024. "Este crescimento é principalmente explicado pelo aumento dos valores a receber de clientes e outros devedores, sendo de destacar que, no final deste exercício, o rácio de net trade accounts associado às transações de direitos de atletas, melhorou em 65,2%". O passivo atinge um montante de 533,0 milhões de euros, o que significa um decréscimo de 1,2% face ao período homólogo, principalmente "justificado pela redução de 19,3 milhões de euros verificada nos empréstimos obtidos, o qual foi parcialmente compensado pelo aumento dos saldos com fornecedores e outros credores".