Clube encarnado reduziu valor da dívida bancária para com o Novo Banco e o Millenium BCP.
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O Benfica procedeu ao corte de quase 100 milhões de euros na dívida à banca, como o presidente Luís Filipe Vieira e o administrador executivo, Domingos Soares Oliveira, já haviam prometido.
Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), os encarnados anunciaram terem concretizado, nas últimas semanas, a um reembolso total de 97,3 milhões de euros ao Novo Banco e ao BCP.
A SAD encarnada informou que "a sua subsidiária Benfica Estádio procedeu hoje ao reembolso antecipado voluntário do valor em dívida do Project Finance, num montante de 37,8 milhões de euros", a somar a outra parcela de 2,5 milhões liquidada no dia 28 de fevereiro. Além destes montantes, a 29 de março também "foi liquidado ao Novo Banco a 2ª emissão de Papel Comercial, no montante de 57 milhões de euros".
Leia o comunicado enviado pelo Benfica à CMVM na íntegra:
"A Sport Lisboa e Benfica - Futebol, SAD informa, nos termos e para o efeito do disposto no artigo 248.º do Código dos Valores Mobiliários, que a sua subsidiária Benfica Estádio procedeu hoje ao reembolso antecipado voluntário do valor em dívida do Project Finance, num montante de 37,8 milhões de euros. Dado que, a 28 de fevereiro de 2018, já tinha sido liquidada uma prestação de 2,5 milhões de euros, conforme previsto contratualmente, o montante total de reembolsos realizados ao Novo Banco e ao Millennium bcp ascendeu a 40,3 milhões de euros.
Mais se informa que, no dia 29 de março de 2018, foi liquidado ao Novo Banco a 2ª emissão de Papel Comercial, no montante de 57 milhões de euros, a qual tinha sido subscrita a 29 de setembro de 2017 por um prazo de seis meses, tendo hoje sido formalizado o acordo de cessação do Programa de Papel Comercial. Após a conclusão deste processo, a Benfica SAD e a sua subsidiária Benfica Estádio reduziram em 97,3 milhões de euros o valor da dívida bancária existente junto do Novo Banco e do Millennium BCP, a qual estava refletida no passivo a 31 de dezembro de 2017.
Por outro lado, foram cedidos, sem recurso, créditos futuros relativos aos proveitos do contrato de exploração dos direitos de transmissão televisiva celebrado com a NOS, que são registados como passivo e associados aos proveitos do contrato com a NOS nos prazos normais deste."