O presidente do clube azul, Patrick Morais de Carvalho, diz que estão atentos à decisão da CML e querem receber igual tratamento. Em relação ao futebol, gostava de ver Lito Vidigal continuar à frente dos destinos da equipa principal e quer ver os objetivos redefinidos para se lutar pela Europa
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A Câmara Municipal de Lisboa (CML) concedeu ao Benfica a isenção das taxas urbanísticas no projeto de requalificação da área circundante ao Estádio da Luz (o assunto vai ser discutido, ainda, na Assembleia Municipal de Lisboa), no valor de 1,8 milhões de euros, e o Belenenses foi o primeiro a vir a público exigir igualdade de tratamento.
"O que for dado ao Benfica tem de ser dado ao Belenenses, ao Sporting e a qualquer outro clube. Estaremos atentos a esse dossiê", disse ao Diário de Notícias o presidente do clube azul, Patrick Morais de Carvalho, que acrescentou que o clube do Restelo espera ser tratado "da mesma forma", aguardando por uma decisão com "bom senso". O dirigente lembrou que as instituições de utilidade pública, como Benfica e Belenenses, têm direito a 50% de isenção, mas a autarquia concedeu aos encarnados a isenção total.
Noutro âmbito, nomeadamente sobre futebol, e em declarações à Rádio Renascença, Patrick Morais de Carvalho espera que o objetivo inicial da manutenção seja trocado por outro mais ambicioso, de luta por um lugar nas provas europeias... e de preferência com o treinador Lito Vidigal mais tempo no clube: "O Lito Vidigal, para além de ter evitado a descida na época passada e de ter aberto outros horizontes ao clube, esta época tem feito um trabalho notável. E esse trabalho, de qualidade, deve ser reconhecido, enaltecido e premiado. Não vemos nenhuma razão para a não continuidade do Lito Vidigal. Se formos chamados a opinar teremos uma opinião muito positiva. E ele próprio é um Belenenses. E tem de haver reformulação dos objetivos. Não há como esconder que o objectivo do Belenenses tem que ser diferente daquele que era no início da época. Temos de olhar para o quinto lugar", afirmou.