O central acompanhou a ascensão da equipa desde a terceira distrital e selou a primeira vitória no regresso à II Liga.
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O Belenenses conquistou na última jornada, em casa do Tondela, a primeira vitória (1-0) no regresso às competições profissionais. E quis o destino que o golo fosse apontado por André Serra, o único jogador do plantel de Bruno Dias que acompanhou o percurso do histórico emblema do Restelo em cinco subidas consecutivas, desde a última divisão distrital da Associação de Futebol de Lisboa (AFL) até à II Liga.
O central, de 25 anos, saltou mais alto do que a defensiva tondelense para faturar, recebendo um prémio por toda a dedicação à formação que representa desde 2018/19. Aliás, essa foi a temporada em que se deu a separação da SAD, tendo então o clube reiniciado o futebol sénior no último escalão da AFL, algo que Patrick Morais de Carvalho, presidente do Belenenses, classificou como "descida ao inferno".
Proveniente do Vitória de Sernache, André Serra, na altura com 20 anos, abraçou a causa belenense e iniciou um trajeto até aos escalões profissionais, sendo neste momento o capitão de equipa.
Depois de ter jogado três minutos com o Mafra, o defesa entrou aos 22 minutos contra o Tondela, para o lugar do lesionado Rui Correia. Não acusou a pressão e coroou a exibição com o golo da vitória. "Grande atitude por parte da equipa. Personalidade e resiliência foram a chave para levarmos os três pontos para o Restelo", comentou Serra nas redes sociais, após ter sido considerado o melhor em campo pela Liga, partilhando o prémio com o guarda-redes David Grilo.
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