Sporting anunciou, precisamente há uma semana, a recompra de Valores Mobiliários Obrigatoriamente Convertíveis (VMOC) detidos pelo Banco Comercial Português.
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O BCP reagiu esta sexta-feira ao negócio da venda da dívida ao Sporting, que teve um desconto de mais de 70%, lembrando, através de uma fonte do banco citada pelo Eco, que há vários anos que anunciou que "ia sair do financiamento aos clubes de futebol".
"Esses ativos, créditos, VMOC e todas as exposições [do Sporting] passíveis de serem alienadas foram colocadas em mercado junto de investidores institucionais num processo estruturado, que permitiu definir o preço que minimiza as perdas do BCP", mencionou ainda.
O Sporting anunciou, precisamente há uma semana, a recompra de Valores Mobiliários Obrigatoriamente Convertíveis (VMOC) detidos pelo Banco Comercial Português, com "valor nominal de 83,417 milhões de euros que venciam em dezembro de 2026", podendo aumentar a participação na SAD leonina para 83,9%.
À Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a SAD leonina refere que o clube passa a deter 126.321.668 milhões de ações da SAD, "representativas de participação de 83,9% do capital social e de direitos de voto na sociedade, dos quais, de forma direta, serão imputados os direitos de voto de 101.359.378 ações da Sporting SAD, representativas de participação de 67,32%".
A operação mereceu críticas por parte do Benfica, classificando-a como "perdão de dívida gigantesco" aos leões, cifrado "em 12 milhões de euros de juros decorridos e por pagar" a credores.
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