Declarações do candidato a presidente do Conselho Fiscal pela lista de Noronha Lopes
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Qual a sua opinião sobre as mensagens que lista F enviou a sócios com apoio a Noronha Lopes? "Não posso falar dessa situação porque a desconheço. Mas não me parece errado nem deslocado. Faz parte das regras de uma situação poder fazer-se campanha no próprio dia das eleições. Há países onde isso acontece. Estados Unidos, por exemplo."
Sócios pediam mudança. Acredita que será conhecido hoje o vencedor? "Não. Esta votação significa, antes da mudança, uma fortaleza associativa. Votos de 53,5% do universo eleitoral já não se conseguem em grande parte das eleições. O Benfica mostrou-e ambicioso e os sócios são a alma e o património inalienável do Sport Lisboa e Benfica. É natural que as pessoas que achem necessário haver mudança tenham mais vontade de votar do que as que não querem."
Sente-se um dos pesos pesados desta candidatura? "Só tenho 74 kg. Quando o Dr. Noronha Lopes me convidou... lembro-me dos 31 dos 38 títulos do Benfica como campeão nacional, por isso, achei que era momento de oferecer o meu dever e possibilidade de estar nos órgãos sociais. O mundo mudou e o do futebol ainda mais. É necessário rigor, clareza, sentido ético. Até para dignificar a liderança. Humildemente, aceitei este convite e espero sair vencedor."
Rui Costa e Noronha Lopes assumem-se com os mais votados... "Antes deste número de eleitores atingido, era já o cenário mais provável. Há seis candidaturas. É bastante difícil [conhecer o presidente este sábado]. Gostaríamos que a vitória acontecesse, mas o cenário mais provável é o da segunda volta entre Rui Costa e Noronha Lopes. O presidente que vier a ser eleito tem legitimidade acrescida, porque 85 mil votantes é muita gente. É importante unir os benfiquistas."
