Declarações do treinador do Boavista na antevisão ao jogo frente ao Casa Pia, agendado para as 20h15 de segunda-feira
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Cristiano Bacci confessou esperar um Boavista capaz de surpreender um Casa Pia em crescimento, até porque é um adversário de boa memória, pela vitória axadrezada na primeira jornada. "Os jogos são todos diferentes, já passou muito tempo. Temos de olhar para o Casa Pia como uma das melhores equipas do campeonato, olhando à classificação atual. Será um jogo difícil como é normal, perante um rival que joga bom futebol e tem boas opções, também a partir do banco. Estamos preparados para impor a nossa identidade e temos de pensar de maneira positiva", destacou Bacci, expectante que a segunda volta renda outros frutos à pantera, que ocupa o último lugar, reconhecendo o cenário crítico que envolve o clube, apesar dos esforços do grupo.
"Temos os pontos que temos, que são muitos para a nossa situação. Mas ao nível das prestações fomos sempre competentes e podemos dizer que faltam mais pontos. Exceção aos jogos com FC Porto e Benfica, fomos sempre em cima dos adversários no final, mesmo num contexto negativo. Temos de ser proativos e, naturalmente, temos de pontuar. Temos de somar mais, sendo mais concretos nas oportunidades. Este é mais um jogo para explorar essa situação", descreveu Bacci, lendo a atmosfera em redor e a necessidade de ir inventando soluções, até porque, sem identificar, volta a ter titulares com disponibilidade questionada, além do castigo de Seba Pérez.
"Vamos apresentar o melhor onze possível como fazemos sempre, temos dois jogadores em dúvida, que costumam jogar. Vamos ver se os conseguimos recuperar. Quem está tem treinador forte, não tenho problemas em meter quem merece. Jogou o Marco com o Arouca, agora pode ser outro", frisou, valorizando a resposta no geral. "A falta de pontos sente-se mais em casa, pode haver essa pressão nos mais jovens pela situação complicada. As derrotas foram sempre por pormenores, o que também é normal numa equipa jovem, que tem tido desempenhos positivos", observou Bacci, pronto para ir a luta sem reforços e com possibilidade de ainda perder jogadores. "Janeiro é um mês difícil para qualquer treinador", revelou.