Confira as notas atribuídas por O JOGO aos jogadores de Aves e Sporting na vitória dos leões (0-1), na sétima jornada da I Liga.
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AVES UM A UM
Beunardeau 4
Ficou perto de uma noite perfeita e a distância custou três pontos, o preço do penálti sobre Bolasie, ingrato para tanto e tão bom trabalho.
Jaílson 4
Esticou-se no terreno à procura de espaço para cruzar, na medida do que o jogo permitia.
Adam Dzwigala 5
Alguns sobressaltos, mas também surgiu diversas vezes no caminho de lances promissores do Sporting.
Falcão 5
Sem medo de sair a jogar, começou com um remate ao poste, num canto que estremeceu o leão.
Afonso Figueiredo 5
Defendeu e atacou, sem se encolher e sem pôr em risco o equilíbrio da equipa.
Rúben Oliveira 6
Perto do golo desde o início: na recarga do desvio de Falcão ao poste, a abrir, e logo a seguir ao 0-1. Os seus passes foram importantes para aproximar os companheiros da baliza.
Luiz Fernando 6
Também pertíssimo do golo no início do segundo tempo. Lutou imenso, apesar do amarelo visto cedo. Também derrubou Xistra, mas sem querer, e o árbitro perdoou.
Mato Milos 5
Esteve onde foi preciso para defender, sem regatear esforços nem perder a lucidez.
Welinton 6
Aos 69", de livre, obrigou Renan a defesa apertada. O lance ilustra a capacidade de criar desequilíbrios que emprestou ao jogo do Aves.
Mehrdad Mohammadi 5
Tão corajoso quanto inconsequente, sobretudo no primeiro tempo. Útil a manter o equilíbrio.
Enzo Zidane 5
Bons passes a criar perigo, no entanto, quando teve a oportunidade de marcar, não acreditou.
Rúben Macedo 5
Ganhou um livre e saiu lesionado no pé direito.
Bruno Xavier 4
Tentou aguentar o fulgor do Sporting a vencer.
Peu -
Estreia no campeonato, a três minutos do fim, com tudo perdido.
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SPORTING UM A UM
Renan 6
Viu uma bola no poste num canto e praticamente só fez uma defesa de registo: aos 70", deteve no chão uma bomba de livre direto.
Rosier 4
Não conseguiu canalizar jogo pelo flanco, ficando aquém do esperado em termos de influência ofensiva. Apresentou debilidades na marcação e valeu-lhe várias vezes Coates.
Coates 6
Bom jogo para regenerar do ponto de vista anímico. Esteve impecável nos duelos e nas dobras a Rosier, e só pecou mesmo nos passes longos.
Mathieu 6
Correspondeu com segurança até nos lances mais perigosos, nos quais teve de fazer cortes na pequena área. Aos 47", com uma infelicidade, chegou a assustar Renan.
Borja 5
Atuação discreta. Podia ter aproveitado melhor o espaço na ala esquerda gerado pelo afunilamento de jogo pelo corredor central. A defender, esteve acertado.
Doumbia 5
Importante na ocupação de espaços e a pressionar o portador da bola, faltou-lhe, porém, iniciativa de jogo e gerar lances de perigo.
Bruno Fernandes 6
Quinto jogo seguido a marcar, mostrando a frieza habitual nos momentos de decisão, como foi o penálti convertido já perto do final do encontro. Apesar dos imensos passes falhados, foi o leão que mais passes de rutura registou, além do elevado número de recuperações da posse de bola, fruto da sua garra em campo.
Vietto 6
Combinou bem com Borja na esquerda, mas, ao receber deste, procurou em demasia espaços interiores, tentando repartir com Bruno Fernandes a organização ofensiva.
Jesé 4
Atuou ao lado de Bolasie como falso ponta de lança e notou-se que é a extremo que se sente melhor, destacando-se apenas aos 23", num lance rápido em que foi lançado em velocidade pela esquerda.
Bolasie 7
Embora com lacunas na receção e na finalização, foi o mais perigoso leão nas Aves. Lutador incansável, procurou constantemente movimentos de desmarcação. Aos 19", 25", 56" e 59" podia ter feito melhor. Decisiva a insistência para ganhar o penálti que fixou o resultado final, ao chegar antes de Beunardeau e a ser abalroado por este.
Luiz Phellype 5
Fixou os centrais do Aves e, com isso, deu alguma liberdade a Bolasie. Dispôs de uma chance aos 80" e ajudou na pressão, tentando impor o seu cabedal.
Wendel 5
Refrescou o miolo e contribuiu para pressionar alto.
Acuña 6
Em poucos minutos mostrou a garra habitual e lançou Bolasie no lance que acabou no penálti.
A FIGURA
Eduardo 7: o bom aluno a marcar o ritmo
Silas deu-lhe confiança e responsabilidades acrescidas, fruto do conhecimento mútuo dos tempos em que coincidiram no Belenenses. Teve mais peso no funcionamento da equipa, como o médio com maior pendor defensivo e a dar aos centrais linhas de passe para facilitar transições. Marcou o ritmo, mostrou o caminho, como o GPS que tem faltado à equipa, e, nas poucas aproximações à área rival, foi rematador, deixando aos 26" e aos 42" Beunardeau em sentido (primeiro acertou na trave e, à segunda, o guardião desviou para canto, já que a bola lhe bateu traiçoeiramente à frente).