Augusto Inácio: "Trabalhámos desalmadamente na paragem"

Jogo com o Rio Ave: "Depois da derrota que tivemos com o Chaves, este é mais um jogo importante na nossa caminhada. Tenho que entrar no chavão e dizer que é um jogo complicado e nestas duas semanas procurámos detetar as nossas falhas e agora vamos tentar colocar isso em prática".

Paragem: "Até ao jogo com o Chaves, o comportamento tem sido excelente. Uma adversidade como a que tivemos pode ter deixado marcas, mas a paragem foi boa, deu para estarmos calmos, tranquilos e falarmos. Diria que na semana passada trabalhámos desalmadamente para estarmos mais fortes fisicamente e a aplicação dos jogadores foi excelente. Esta semana baixámos a carga e trabalhámos os aspetos mais táticos, defensivos e ofensivos, e as bolas paradas".

Rio Ave não venceu em casa: "Não gosto muito de estatísticas. O Aves nunca tinha ganho no Marítimo e nós fomos lá vencer. O que me importa é o comportamento que vamos ter e como o adversário irá abordar o jogo. O Rio Ave está bem animicamente pois vem de uma vitória fora e está mais confortável na classificação".

Aves ainda não perdeu fora: "Este é um sistema que dá confiança para abordar o jogo. Se me disserem que é muito defensivo, eu digo que depende. Um 3-4-3 também pode ser muito ofensivo. E não é fácil criar oportunidades ao Aves, se eu estivesse do outro lado perguntava-me como é que haveria de furar aquela defesa fechadinha".

Sub-23: "Não tenho muito mais soluções. Com o Chaves precisava de mais maturidade na frente e jogou o Abdoulaye e o Miguel Tavares e noutro jogo qualquer há-de jogar o Varela. Neste momento, a maturidade e a experiência conta muito e nós não a temos. Temos que combater com outras armas".

Caso Gil Vicente: "Não posso ter opinião pois não sei que acordos é que há. Se me perguntar se dava jeito ao Aves que o Gil Vicente não subisse? Não penso nisso. Tenho é que pensar que no fim do campeonato tenho que ter três equipas atrás do Aves. O resto é para os entendidos e inteligentes".