Valor a pagar a clubes e empresários subiu 8,5 milhões, face aos 5 milhões que a sociedade diz ter poupado internamente.
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Olhando para o documento publicado ao final da noite de segunda-feira pelo Sporting, percebemos que a dívida total a fornecedores (clubes e empresas credores da sociedade), aumentou em 8,5 milhões de euros, dos 55,957 milhões para os 64,552 M€.
Explicam-se estes números, e começando pelos negócios entre sociedades, com as aquisições da SAD rumo a 2020/21, nomeadamente a de Pedro Gonçalves - segundo o documento, o Famalicão ainda tem a receber mais de 4,8 milhões num negócio global de 6,5 M€. O Bétis, de onde chegou Feddal, aguarda mais 1,8 milhões (custou 2,15 M€).
Quanto às empresas, a Gestifute, liderada por Jorge Mendes, comanda a lista dobrando praticamente o valor a haver dos 3 para os 6 milhões de euros, seguida da Positionumber, credora em 3,3 milhões.
Por outro lado, o Sporting garante uma redução de 5 milhões de euros em gastos com pessoal, uma das preocupações de Frederico Varandas para uma melhor sustentabilidade da sociedade.
Recorde-se que o acumulado ainda não pressupõe as vendas de Wendel e Vietto para Zenit e Al Hilal, respetivamente. Só o brasileiro rendeu um negócio de 20,3 milhões de euros junto do emblema russo. Ambas as transações foram realizadas após o encerramento do primeiro trimestre, a 30 de setembro.